Depois de 36 anos, Ron Dennis sai da McLaren pela porta dos fundos
Depois de 36 anos atuando em posições de comando na McLaren, Ron Dennis está de saída da equipe. E pela porta dos fundos. O inglês chegou a apelar à Suprema Corte contra a decisão dos acionistas de não renovar seu contrato, mas não conseguiu mudar a situação e terá de deixar a empresa - e, consequentemente, a equipe, já na semana que vem, de acordo com informações apuradas pelo UOL Esporte.
Na entrevista coletiva concedida logo após a classificação do GP do Brasil, o chefe da McLaren, Eric Boullier, limitou-se a dizer que "Ron Dennis é o CEO do Grupo da McLaren hoje. E não faremos mais comentários."
O inglês de 69 anos tem 25% das ações do Grupo McLaren, dividindo o controle da equipe com Mansour Ojjeh, que também tem 25%, e o grupo barenita Mumtalakat, que possui outros 50%. Nos últimos dois anos, contudo, Dennis vem tendo problemas com os acionistas, que culminaram com a tentativa de compra comandada por ele junto de um consórcio chinês. Descontentes com a maneira como Dennis vinha conduzindo o negócio, os demais acionistas decidiram não renovar seu contrato como CEO.
A reação do dirigente foi ir à Justiça contra o término de seu contrato, que seria no final do ano. Porém, com a decisão contrária, o inglês terá de deixar o cargo ainda em novembro.
A decisão é duplamente ruim para Dennis, que, mesmo fora do comando geral do Grupo McLaren, ainda poderia ser o chefe da divisão de carros esportivos da marca. Porém, no atual cenário, o ex-chefe de Ayrton Senna perde qualquer chance de manter algum cargo de liderança na instituição.
Dennis começou na Fórmula 1 ainda como mecânico, tornou-se chefe-de equipe nos anos 1970 e tomou o controle da McLaren, junto de Ojjeh, em 1980. A equipe viveu seu melhor período, dominando a F-1 no final dos anos 1980 e 1990, sob seu comando. Em 2009, contudo, Dennis deixou o comando direto do time e passou a se focar no desenvolvimento dos projetos de carros de rua, não atuando mais diretamente no time da F-1.
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