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Chefe da Williams defende retorno de Massa: "Não acho que ele queria sair"

Claire Williams conversa com Massa e sua esposa, Raffaela - Reinaldo Canato/UOL
Claire Williams conversa com Massa e sua esposa, Raffaela Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Do UOL, em São Paulo

16/01/2017 10h11

Na iminência da confirmação da ida de Valtteri Bottas para o lugar de Nico Rosberg na Mercedes, que deve ser anunciada nos próximos dias, a chefe do time inglês, Claire Williams, defendeu a opção do time por chamar Felipe Massa de volta para substituir o finlandês.

Massa havia anunciado a aposentadoria da Fórmula 1 no final do ano passado, mas o chamado de seu último time na categoria o fez repensar a decisão. Para Claire, tudo ocorreu de forma natural, pois o brasileiro, segundo ela, nunca quis sair.

“Não acho que ele queria necessariamente sair do esporte e ele disse que queria continuar correndo”, afirmou a dirigente à TV britânica Sky Sports. “Esses caras correm desde os seis anos de idade, está no DNA deles, é o que eles sabem fazer. Se o Felipe voltar não acredito que haverá nenhuma falta de espírito competitivo nele. E também não traríamos um piloto sobre o qual teríamos qualquer tipo de dúvida a respeito de sua habilidade de fazer o serviço para nós.”

Claire lembrou ainda que Massa já teve de enfrentar as dúvidas dos críticos algumas vezes na carreira, como quando chegou desacreditado da Ferrari, no final de 2013.

“O coração de Felipe sempre esteve em nosso esporte. Todos disseram quando ele chegou na nossa equipe: ‘é claro que a carreira dele está acabada, ele não está no seu melhor desde o final de seus anos de Ferrari’. Mas ele veio para a Williams e isso pareceu ser uma ótimo cultura para ele, que se tornou um novo piloto.”

A confirmação do retorno de Massa depende do futuro de Bottas. A este respeito, Claire afirmou que faltam fechar “os últimos detalhes” para o finlandês ir para a Mercedes e garantiu que a Williams “não vai segurar um piloto que não quer ficar na equipe e recebeu uma grande oportunidade.”

A vaga na Mercedes foi aberta de surpresa, em dezembro do ano passado, já com quase todos os pilotos sob contrato para 2017. Após ser campeão do mundo, Nico Rosberg decidiu que estava “no topo da montanha” e que não tinha mais motivos para continuar na F-1.

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