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Fórmula 1

Alonso pressiona, mas Honda não dá prazo para melhorar motor da McLaren

Reuters
Imagem: Reuters

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Melbourne (AUS)

25/03/2017 06h57

A primeira classificação da temporada de 2017 da Fórmula 1 escancarou a realidade da McLaren: depois de chegar a figurar com certa frequência entre os 10 primeiros no final do ano passado, o time deu um passo atrás e vai largar em Melbourne em 13º com Fernando Alonso e 18º com Stoffel Vandoorne.

E a pressão do piloto espanhol já começou. “Espero uma grande mudança na equipe”, disse Alonso, ouvido pelo UOL Esporte na Austrália.

“Uma grande reação. Não vamos ser 13º por toda a temporada. Ou eu não serei 13º por toda a temporada.”

Do lado da Honda, que fornece os motores para a equipe e é a grande fonte de falta de performance da McLaren no momento, o chefe Yusuke Hasegawa prometeu mais potência, mas não quis dar prazos.

Demos um passo em relação aos testes, mas não podemos nos satisfazer com isso

“Não posso garantir uma data em que vamos conseguir aumentar nossa potência, mas será o quanto antes. Tentaremos introduzir uma nova especificação para conseguir isso”, afirmou. “Não é algo que se possa fazer em um dia ou em duas semanas.”

A Honda tem uma missão complicada pela frente. Apesar do regulamento deste ano liberar o desenvolvimento dos motores, ao contrário dos anos anteriores, cada piloto tem quatro motores à disposição antes de começar a sofrer punições, um a menos em relação a 2016.

A corrida tem largada às 2h da madrugada de domingo pelo horário de Brasília.

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