Massa revela que carros novos exigem mais do físico, mas são mais fáceis
É só pedir para qualquer piloto comentar sobre como é pilotar os carros novos do Mundial de Fórmula 1 que eles logo abrem um sorriso de orelha a orelha. Afinal, com o aumento da pressão aerodinâmica e a adoção de pneus mais duráveis, resultado de um regulamento que busca a queda de 5s no tempo de volta em relação a 2015, todos dizem que está muito mais divertido pilotar.
Mas essa maior diversão não quer dizer especificamente mais dificuldade. Para ser mais veloz, o carro ficou mais aderente, tanto aerodinamicamente quanto mecanicamente, e, com isso, é mais estável do que nos últimos anos, como explicou Felipe Massa ao UOL Esporte.
“Em termos de pilotagem, sem dúvida é mais fácil porque você tem mais aderência. Mas o limite continua sendo o limite”, define o piloto.
A grande dificuldade agora é ficar perto desse limite o tempo todo, principalmente pela demanda física que isso gera. Romain Grosjean, da Haas, revelou que em algumas curvas a cabeça do piloto recebe uma força equivalente a oito vezes a força da gravidade. Com os carros do ano passado, esse número raramente chegava a cinco.
“As corridas vão ser mais rápidas: você vai pilotar no limite o tempo todo. Lógico que o pneu vai degradar e você precisa compreender isso, mas pilotando mais rápido o tempo todo faz com que as corridas sejam mais duras fisicamente. E andando no limite a chance de errar existe”, ponderou Massa.
“A dificuldade sempre está lá, mas esses carros são mais estáveis. Com o carro do ano passado, você andava deslizando bem mais.”
Após a primeira prova da temporada, na Austrália, alguns pilotos relataram que está mais difícil se recuperar de um erro, especialmente com se perde a aderência na parte traseira, que recebeu a maior parte da pressão aerodinâmica adicional neste ano.
Sebastian Vettel, da Ferrari, venceu a etapa de abertura, em Melbourne, Austrália. Dia 9 de abril será realizada a segunda corrida do ano, na China.
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