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Alonso deveria deixar a F-1 se não estiver curtindo, defende Felipe Massa

Fernando Alonso e Felipe Massa conversam nos boxes em Silverstone. Os dois trabalharam juntos na Ferrari de 2010 a 2013 - Mark Thompson/Getty Images
Fernando Alonso e Felipe Massa conversam nos boxes em Silverstone. Os dois trabalharam juntos na Ferrari de 2010 a 2013 Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Londres (ING)

16/06/2017 06h59

Um dos assuntos que vêm dando o que falar nos bastidores da F-1 é o futuro de Fernando Alonso. O piloto espanhol não esconde sua frustração com a falta de evolução da McLaren e já disse que, se não estiver em posição de ganhar até setembro, sai da equipe ao final de seu contrato, que acaba em 2017.

Fora do time inglês, não se sabe se o espanhol teria algum caminho competitivo para seguir na F-1 em 2018 e o próprio Alonso já admitiu que essa pode ser sua última temporada na categoria.

Perguntado sobre a situação do ex-companheiro de Ferrari, Felipe Massa não deu razão às reclamações de Alonso sobre a F-1 em si e acredita que, se o bicampeão não está feliz, ele deveria deixar a categoria.

“Fernando está reclamando da F-1 porque ele não tem um bom carro. A F-1 de hoje é igual à dos anos 80”, disse o brasileiro em coletiva durante o GP do Canadá, no último final de semana.

“Mas acho que, se você não estiver se divertindo, é melhor ir embora. Ele não parece estar curtindo muito no momento, então talvez ele sairá. Talvez ele vá para outra equipe ou assuma outros desafios fora da F-1. É algo que não sabemos.”

Massa foi perguntado em Montreal sobre as críticas que Alonso fez à F-1, dizendo que a categoria é previsível demais e muito focada em especulações sobre o futuro. O piloto da Williams, contudo, vê a situação da categoria melhorando desde que os novos donos assumiram, no início do ano.

“Agora com a Liberty estamos indo no caminho certo em termos de atrair as pessoas, mas com os carros eles ainda não puderam fazer diferença porque as diferenças entre Mercedes, Ferrari e o resto são muito grandes. As equipes pequenas deveriam ter mais oportunidade, mas até que seja assinado um novo Pacto da Concórdia em 2020 isso será impossível”, disse, referindo-se ao contrato que gere a distribuição dos direitos comerciais da categoria, assinado ainda nos tempos de Bernie Ecclestone no poder.

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