Nova equipe estaria tentando entrar na F-1. Mas nem chefe Ross Brawn sabe

Um mistério tem rondado as equipes de Fórmula 1: quem são os interessados que têm sondado os engenheiros para trabalhar no que seria um projeto completamente novo? Nem mesmo o chefe da parte técnica da categoria, Ross Brawn, sabe dizer ao certo.

A equipe seria estabelecida em Oxfordshire, na Inglaterra, local que concentra as fábricas da maioria dos times da F-1, e teria financiamento chinês. Outra especulação levantada no paddock é de que ela estaria sendo formada por ex-membros da Manor, que faliu no final do ano passado.

"Alguns dos nossos engenheiros foram perguntados se estariam interessados ​​em trabalhar com uma nova equipe", confirmou o chefe da Red Bull, Christian Horner, à publicação alemã Auto Motor und Sport.

Mas nem o próprio Brawn diz ter ideia de quem estaria levando adiante um novo projeto. "Nos últimos meses, cerca de 10 partes interessadas solicitaram informações. Todos eles queriam saber se mudamos os estatutos para que novas equipes participem igualmente na distribuição do dinheiro, para que eles pudessem se planejar. Nós respondemos que temos contratos fechados até 2020", explicou o dirigente.

De fato, com os contratos da época do ex-dirigente Bernie Ecclestone ainda em vigor, nada pode ser mudado em termos de distribuição de renda. Além disso, são várias as obrigações financeiras que uma nova equipe deve cumprir, como o pagamento de 20 milhões de dólares em garantias para a Federação Internacional de Automobilismo e a comprovação de que você pode se sustentar financeiramente por pelo menos cinco anos.

Por conta disso, o projeto não seria para o ano que vem, mas nada impede que novas equipes estejam de olho na mudança de distribuição dos direitos comerciais, prometida pelos novos administradores da F-1, para entrar no campeonato, mais provavelmente em 2020.