Análise: Mercedes arrasou na classificação, mas Ferrari promete reação
A Mercedes, e principalmente Lewis Hamilton, sobraram na classificação para o GP do Azerbaijão: o inglês foi mais de um segundo mais rápido que o terceiro colocado, Kimi Raikkonen, da Ferrari, e superou o próprio companheiro Valtteri Bottas em quase meio segundo. Porém, até mesmo o tricampeão acredita que a história pode ser diferente na corrida, que tem largada às 10h da manhã pelo horário de Brasília.
Isso porque os carros têm se mostrado particularmente sensíveis à temperatura dos pneus neste fim de semana, por uma combinação de fatores: o fato da Pirelli ter optado por trazer ao Azerbaijão os pneus supermacios, macios e médios - e não os ultramacios, mais aderentes - e pelo fato da pista ter um asfalto liso. Por conta disso, as performances têm sido bastante variadas e o mesmo carro que colocou os pneus na temperatura certa para uma volta lançada pode superaquecê-los na corrida.
Que o diga o próprio Hamilton, que sofreu bastante na sexta-feira. “O carro mudou bastante desde o primeiro treino livre deste sábado. Acho que encontramos o caminho certo. Mas na corrida, acredito que teremos uma briga também com as Ferrari. Será difícil porque é uma corrida longa e esses pneus não são fáceis em termos de temperatura, então muitas coisas podem acontecer amanhã, mas nos colocamos na melhor posição possível”, disse ao UOL Esporte.
A expectativa é a mesma do próprio Sebastian Vettel, que reconheceu não ter tido uma boa classificação. O alemão larga em quarto, mas está confiante no ritmo de corrida demonstrado pela Ferrari.
“É preciso ter cuidado: no papel pode parecer que a diferença e de 1s, mas é só você fazer os pneus funcionarem que ganha muito tempo de volta, então não temos motivos para entrar em pânico.”
Segundo a Pirelli, a melhor estratégia é largar com o pneu supermacio e fazer de 12 a 22 voltas, fazendo apenas uma parada para completar a prova com o pneu macio. Porém, há mais do que estratégia em jogo. A pista de Baku tem se mostrado muito desafiadora neste fim de semana, e apenas durante os treinos livres da sexta-feira, as bandeiras amarelas foram acionadas em 113 oportunidades. Somando as três sessões de treinos livres e a classificação, apenas uma delas não foi interrompida por uma bandeira vermelha.
Na classificação, quem causou a paralisação foi Daniel Ricciardo, da Red Bull, mas por muito pouco Felipe Massa não foi parar no muro. “Os pneus não funcionavam, eu fritava os dianteiros e não entrava direito na curva. Encostei no muro duas vezes. Meu carro estava funcionando melhor com os pneus usados, então estou mais confiante para a corrida.”
O brasileiro da Williams se classificou na nona colocação, e acredita que sua briga é com a Force India: Sergio Perez sai em sexto e Esteban Ocon, em sétimo. Enquanto isso, a Red Bull, que tem Max Verstappen em quinto e Ricciardo em décimo, corre por fora para tentar surpreender Ferrari e Mercedes.
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