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Sob o comando de ex-Mercedes, Williams testa revolução no carro

Lance Stroll, da Williams, nos treinos livres para o GP de Mônaco - Mark Thompson/Getty Images
Lance Stroll, da Williams, nos treinos livres para o GP de Mônaco Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Londres (ING)

01/08/2017 09h31

Preocupada com os altos e baixos das últimas etapas, a Williams está usando o teste coletivo de dois dias nesta semana em Budapeste para testar uma série de mudanças no carro. As alterações trariam novas filosofias integradas por Paddy Lowe, diretor técnico que chegou no início do ano, vindo da Mercedes.

Como lembrou Felipe Massa ao UOL Esporte, Lowe não tem praticamente nenhuma influência no carro atual. “Quando ele chegou, o projeto estava totalmente pronto. Só a partir de agora e especialmente ano que vem vamos poder ver a diferença que ele pode fazer.”
As mudanças são tanto do lado aerodinâmico, quanto mecânico, e são uma continuidade do extenso pacote que estreou há três etapas, na Áustria.

“Há várias mudanças bastante significativas que estamos experimentando”, disse Lowe. “Estamos fazendo coisas interessantes no desenvolvimento. Algumas delas são relevantes para este ano, mas outras são coisas que precisamos aprender e entender para o ano que vem. Há muita coisa importante acontecendo. É um conjunto de experimentos”

Depois de se colocar claramente como a quarta força nas primeiras provas, a Williams foi ultrapassada pela Force India em termos de desenvolvimento e, dependendo do tipo de pista, vem tendo dificuldades até mesmo para lutar por pontos, como aconteceu no travado circuito de Hungaroring, onde já eram esperadas dificuldades.

Nas provas anteriores, porém, a equipe não vinha conseguindo maximizar seus resultados, mesmo tendo se mostrado satisfeita com o pacote que estreou na Áustria.

“Temos muito trabalho pela frente e precisamos ter um desempenho melhor do que temos tido. E podemos fazer isso. Há um padrão claro: nossa performance não tem sido o que deveria nos circuitos de pressão aerodinâmica máxima, como Hungria. Mas acho que podemos ser fortes em algumas das corridas que estão por vir.”

Devido à importância do teste para a Williams, Felipe Massa foi escalado, mas desistiu de participar depois de sentir-se mal no último final de semana e sequer ter participado do GP da Hungria.

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