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Massa relembra parceria com Schumacher e diz que Stroll tem vida fácil hoje

30. dez. 2013 - Felipe Massa ao lado de Schumacher em 2007 no GP da Espanha - AP Photo/Daniel Ochoa de Olza
30. dez. 2013 - Felipe Massa ao lado de Schumacher em 2007 no GP da Espanha Imagem: AP Photo/Daniel Ochoa de Olza

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Londres (ING)

08/08/2017 06h39

Um dos grandes motivos para Felipe Massa ter sido recrutado para voltar à Williams meses depois de ter anunciado sua aposentadoria da F-1 foi a necessidade de ter um piloto experiente ao lado para guiar os primeiros passos de Lance Stroll na Fórmula 1. Afinal, o canadense de 18 anos chegou diretamente da F-3 Europeia, um salto grande, e mobilizou a equipe com um forte aporte financeiro.

A situação era razoavelmente diferente quando Felipe Massa foi para a Ferrari, com Michael Schumacher no final de carreira e o brasileiro buscando se tornar um dos grandes. E Massa lembra que sua tarefa de tentar aprender ao máximo com o heptacampeão, com o qual dividiu apenas a temporada de 2006 na Scuderia, foi bem mais difícil do que Stroll vem tendo em 2017.

“Estou o ajudando muito mais do que Michael me ajudou. Naquela época eu ficava correndo atrás dele o tempo todo, buscando as informações, porque ele não era um cara fácil para dividir os dados. Sempre tratava Michael como um mestre e tentava tudo o que eu podia para obter as informações de que precisava para aprender e para ver tudo o que ele estava fazendo. Eu sou muito mais bonzinho ao passar as informações para Lance.”

Mesmo assim, Massa está observando o crescimento do companheiro ao longo da temporada, após um início muito ruim, em que Lance ficou fora dos pontos nas seis primeiras etapas. Para o brasileiro, muito disso é fruto da confiança gerada pelos resultados que começaram a aparecer com seu primeiro top 10, justamente em seu GP caseiro, em Montreal.

“Minha relação sempre foi boa com ele e está ainda melhor agora - tanto no trabalho, quanto fora dele. Acho que ele teve muita dificuldade nas primeiras corridas e tem mostrado nas últimas etapas, desde o domingo no Canadá, que deu um grande passo na maneira como tem pensado e pilotado. Ele ainda tem muito a crescer, mas agora está mais relaxado. A F-1 é muito difícil quando você se sente pressionado e não pensa na sua pilotagem porque há outras coisas na sua mente.”

Após 11 etapas disputadas, Stroll tem 18 pontos - sendo que 15 deles foram marcados com o pódio no GP do Azerbaijão - e Massa soma 23.

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