Previsível? Relembre as 5 vezes em que a Fórmula 1 surpreendeu em 2017
Há quem diga que a Fórmula 1 anda previsível, mas nesta temporada foram vários os acontecimentos inesperados, tônica que começou logo depois do final do campeonato passado, quando o campeão Nico Rosberg surpreendeu a todos - até mesmo sua equipe, a Mercedes - que iria se aposentar. A decisão acabou gerando um efeito cascata que encheu a pré-temporada de notícias, passando pelo retorno de Felipe Massa. Mas o ano de 2017 só estava começando e muita coisa ainda estava por vir.
Relembre as 5 vezes em que a F-1 surpreendeu em 2017:
1. Desacreditada, Ferrari vence a primeira corrida: Quando todos esperassem que, com a mudança de regras, a Red Bull se tornasse a maior ameaça ao domínio da Mercedes, é a Ferrari, com um grupo técnico pouco experiente e depois de uma série de fracassos, que faz um bom carro e não só se coloca como grande rival, como também bate os atuais tricampeões mundiais. E o time de Maranello continua bem mesmo após 11 etapas, com Sebastian Vettel com 14 pontos de vantagem na ponta.
2. Alonso desiste de correr GP de Mônaco para ir para Indianápolis: Até a notícia de que Jenson Button voltaria da aposentadoria para substituir o espanhol passou quase despercebida perto do interesse gerado pela aventura de Alonso, que acabou tendo um ótimo desempenho, andando sempre no pelotão da frente até que o motor Honda o deixou na mão com 21 voltas para o fim. Em Mônaco, o piloto não perdeu muito, pois a McLaren abandonou com os dois carros.
3. A novela de Vettel em Baku: O GP do Azerbaijão como um todo foi cheio de surpresas, mas ficou marcado pelas cenas dignas de briga de trânsito, quando Vettel bateu na traseira de Hamilton, que diminuiu a velocidade atrás do Safety Car, não gostou e jogou a Ferrari para cima da Mercedes. O tetracampeão chegou a ficar na mira da FIA, que reabriu a investigação por achar que a punição dada ao piloto durante a prova saíra barato. Mas Vettel se desculpou e ficou tudo na mesma.
4. Halo aprovado na surdina: dias depois de Vettel ser o primeiro piloto a testar o escudo, uma nova proposta para aumentar a proteção na região da cabeça dos pilotos, a FIA decidiu, sem consultar pilotos e equipes, adotar o halo, que não era testado desde o final do ano passado e nunca teve apoio dentro da categoria. Foi uma medida bastante impopular entre os fãs, mas na F-1, de uma hora para a outra, todos passaram a apoiar - ou pelo menos aceitar - a ideia.
5. A possível volta de Kubica: Poucos deram atenção quando o polonês, que sofreu grave acidente em 2011, quase perdendo o braço direito, e desde então nunca competiu em nenhum carro de fórmula, fez um teste, no início de junho, e deu 115 voltas em um traçado simples em Valência. Mas a tentativa de um retorno que seria uma das histórias mais impressionantes do esporte era real e, em menos de dois meses, Kubica estava medindo forças com pilotos do atual grid e com um carro de 2017 no seletivo circuito de Hungaroring. E o ótimo desempenho deve garantir a ele pelo menos mais uma chance de fazer um treino livre. Ou até, no que seria mais uma surpresa para a temporada, permitir que ele retorne a ser titular após sete anos.
Após a pausa de agosto, a F-1 retorna no próximo dia 27, no GP da Bélgica. Faltam nove etapas para o final do campeonato.
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