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McLaren lança projeto para corrida de Fórmula 1 na cidade de sua sede

Fernando Alonso, da McLaren, durante fim de semana do GP da Inglaterra - Reuters/Andrew Boyers
Fernando Alonso, da McLaren, durante fim de semana do GP da Inglaterra Imagem: Reuters/Andrew Boyers

Do UOL, em São Paulo

15/08/2017 09h06

Segundo reportagem do site britânico "Autosport", a McLaren lançou um projeto para um Grande Prêmio de Fórmula 1 realizado em Woking, cidade onde fica a sede da escuderia. O plano teria uma pista de 18 curvas e cerca de cinco quilômetros.

"Por que não trazer a Fórmula 1 para as ruas de Woking? Obviamente, além do enorme compromisso social e financeiro necessário para estabelecer a infraestrutura, reformar as ruas, substituir o asfalto, instalar os guard rails, construir arquibancadas, pagar as taxas para receber uma corrida e ganhar a aprovação da Federação Internacional de Automobilismo, não vemos barreiras em nossa visão", disse Jonathan Neale, CEO do grupo de tecnologia da McLaren.

De acordo com Zak Brown, diretor executivo da escuderia, a ideia surgiu em 1998, quando Mika Hakkinen correu pelas ruas da cidade para comemorar seu título.

"Foi Mika quem primeiro 'correu' uma McLaren de Fórmula 1 ao redor das ruas de Woking, em 1998. O evento acendeu uma faísca, que iniciou uma chama, que se transformou em sonho que convertemos em uma ideia: receber uma rodada do mundial de Fórmula 1 em nosso quintal, em Woking. Todos os nossos engenheiros, nossos mecânicos e nossos estrategistas já dirigiram nessa pista. Na verdade, eles viveram ela, o que realmente dá a eles uma vantagem sobre a concorrência", disse o dirigente.

"Eles conhecem cada irregularidade na pista, cada ondulação do asfalto, cada atalho útil na hora do rush, cada restaurante decente em um raio de cinco milhas da linha de chegada. Esse tipo de vantagem você não pode comprar", completou.

Há um mês, o BRDC, clube que controla o circuito de Silverstone, anunciou o rompimento do contrato que tinha com a Fórmula 1, A entidade mantém acordo só até 2019 e não mais até 2026, como previsto anteriormente. A intenção do BRDC é negociar um acordo mais vantajoso com a categoria.

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