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Pilotos mais agressivos, chuva e despedida de Massa devem marcar GP Brasil

Felipe Massa se despediu no último ano, mas mudou de ideia. Segundo ele, desta vez é definitivo - Paulo Whitaker/Reuters
Felipe Massa se despediu no último ano, mas mudou de ideia. Segundo ele, desta vez é definitivo Imagem: Paulo Whitaker/Reuters

Julianne Cerasoli

Do UOL, em São Paulo

07/11/2017 04h00

Ao contrário do que era de se esperar em um ano bastante competitivo, a temporada da Fórmula 1 chega já com ambos os campeonatos decididos ao GP do Brasil, penúltima etapa da temporada. Mas isso não diminui a expectativa de uma corrida movimentada em Interlagos, que sempre costuma proporcionar boas provas.

O que deve chamar a atenção no GP Brasil:

1. Sem nada a perder: Com Lewis Hamilton coroado como tetracampeão do mundo e a Mercedes tendo confirmado também o título, os pilotos estão liberados para irem para cima no GP do Brasil - e foi dessa maneira, aliás, que Max Verstappen ganhou a briga com Hamilton e o então postulante ao título Sebastian Vettel na largada do GP do México: esbanjando agressividade.

2. Despedida - de verdade - de Massa: Dificilmente a segunda despedida de Massa poderá ser comparada com a maneira como o piloto foi ovacionado, inclusive por membros das próprias equipes, ao abandonar a prova do ano passado, e o próprio Massa já disse ao UOL Esporte que gostaria de sair “de fininho” desta vez, mas será outra chance de homenagear o piloto que foi vice-campeão do mundo em 2008.

3 - Clima instável: O clima costuma ser protagonista em Interlagos e neste ano não deve ser diferente. A previsão do tempo aponta pancadas de chuva na sexta-feira, o que prejudicaria a preparação das equipes, e no sábado, justamente para o horário da classificação.

4 - Promessa de equilíbrio: As últimas provas da temporada, à exceção do Japão, tiveram um equilíbrio marcante entre Mercedes, Ferrari e Red Bull, e é difícil apontar quem estará melhor. O circuito de Interlagos também ajuda para isso: como a volta é relativamente curta, as diferenças costumam ser mínimas na definição do grid, o que pune qualquer pequeno erro.

5 - 1º GP Brasil sem Ecclestone: Uma das marcas desta primeira temporada sem o homem que comandou o esporte por mais de 30 anos são as novidades aos fãs. Não é esperado que o GP tenha uma fanzone como em provas europeias ou nos Estados Unidos devido à falta de espaço, mas a expectativa é de um espetáculo melhor, até porque o GP Brasil é uma das provas oficialmente patrocinadas pela Heineken, que fez várias ações promocionais diferentes ao longo do ano. No GP do México, por exemplo, colocou o DJ Hardwell, considerado um dos cinco melhores do mundo, para tocar no pódio após a corrida.

Horários do GP do Brasil
Sexta-feira:
Treino livre 1: 10h
Treino livre 2: 14h

Sábado:
Treino livre 3: 11h
Classificação: 14h

Domingo:
Corrida: 14h
 

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