Verstappen e Ricciardo têm aula de capoeira. Mas não deu muito certo

Quando se fala em Brasil, os pilotos e equipes da Fórmula 1 logo associam às churrascarias e caipirinhas que consomem aos montes durante o final de semana de corrida em Interlagos. Mas Max Verstappen e Daniel Ricciardo conheceram um outro lado do país - e mostraram toda a sua ginga (ou a completa falta dela) em uma aula de capoeira oferecida pela Red Bull.

“Acho que eu não estava bem, mas se estivesse tão mal quanto estava vendo o Max, aí sim seria ruim mesmo”, disse Daniel Ricciardo ao UOL Esporte depois de tentar alguns movimentos ao lado do companheiro.

O UOL Esporte acompanhou a aula de capoeira com o atleta brasileiro Arthur Fiu e pôde  comprovar a total falta de jeito da dupla para o esporte. Tanto, que Max Verstappen ficou preocupado quando ouviu que era só “agir como se fosse uma dança” para seguir os movimentos. “É pior ainda”, brincou o holandês.

Após uma hora de prática, Max admitiu mesmo que a capoeira não é a sua. “Não sou bom em nada que tenha a ver com dança. Nada”, disse o holandês, que tem uma conexão diferente dos demais com o Brasil: a namorada de seu pai, Jos Verstappen, Amanda, é brasileira. “Mas ela só me ensinou palavra feia, não vou falar na TV!”

O holandês tem muitos fãs no país, mas também contou com a “zica” dos torcedores brasileiros depois de comentários que não caíram bem durante o GP do Bahrein, terceira etapa do campeonato. O piloto, reclamando de Felipe Massa, disse que “ele é brasileiro, então não tem muito o que dizer”. E, toda vez que Verstappen abandonou - e foram sete especialmente na primeira parte do ano - os torcedores usaram as mídias sociais para lembrar o comentário, que foi tirado de contexto segundo o piloto da Red Bull. “Nunca falei nada ruim contra brasileiros”, afirmou.

Voltando ao que sabem fazer bem, na pista, os pilotos disputam a classificação a partir das 14h deste sábado em Interlagos, mesmo horário da largada, no domingo.