Topo

Fórmula 1

Após negociação complicar, Kubica sofre pressão para assinar com Williams

Robert Kubica ainda tem limitações de movimento no braço direito após acidente sofrido em 2011 - Charles Coates/Getty Images
Robert Kubica ainda tem limitações de movimento no braço direito após acidente sofrido em 2011 Imagem: Charles Coates/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em São Paulo

14/11/2017 12h59

A Williams já elegeu o piloto que deseja ter como substituto de Felipe Massa na próxima temporada: Robert Kubica tem um contrato em mãos desde antes do GP do México, há mais de duas semanas. Porém, o polonês ainda não decidiu se assina com a equipe e retorna ao grid depois de sete anos.

Kubica estava decidido a voltar à F-1, tanto que fez testes com a Renault, sua ex-equipe, e, depois que foi preterido por Carlos Sainz, entrou em contato com a Williams, time com o qual também fez testes de pista em outubro.

Porém, nas últimas semanas, o UOL Esporte apurou que as negociações chegaram a um impasse: os empresários de Kubica, que tem a ajuda inclusive de Nico Rosberg para voltar ao grid, conseguiram um patrocinador para o polonês, algo importante para a Williams, que calcula ter um orçamento com 30 milhões de dólares a menos em 2018. O piloto, porém, não gostou da ideia, por temer voltar com a fama de piloto pagante.

Tanto, que até sua participação nos testes que serão realizados em Abu Dhabi, logo após a etapa que fecha o calendário, em duas semanas, foi colocada sob dúvida.

Nos últimos dias, Kubica vem sendo pressionado pelos empresários e amigos a assinar o contrato, mas ainda não o fez. A imprensa francesa, inclusive, chegou a noticiar que o negócio estava feito no último final de semana, mas a Williams negou os boatos. “Ao contrário da informação que circulou nos veículos franceses, não decidimos ou fechamos qualquer contrato com um piloto para substituir Massa em 2018.”

Perguntado pelo UOL Esporte sobre a demora na definição, o diretor técnico Paddy Lowe disse que “é verdade que estamos em uma boa posição porque não há muitas vagas ainda abertas, mas também não queremos esperar até janeiro ou fevereiro. Devemos ter uma definição em dezembro.”

Fórmula 1