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Schumacher pediu teste privado por insegurança após ser campeão, diz Todt

Michael Schumacher e Jean Todt, chefe da Ferrari em 2004, em comemoração do título na Bélgica - Jean-Christophe Verhagen/AFP
Michael Schumacher e Jean Todt, chefe da Ferrari em 2004, em comemoração do título na Bélgica Imagem: Jean-Christophe Verhagen/AFP

Do UOL, em São Paulo

05/12/2017 11h09

Presidente da Federação Internacional de Automobilsimo (FIA), Jean Todt contou uma história curiosa sobre a carreira de Michael Schumacher. De acordo com o dirigente, que dirigiu o alemão na Ferrari de 1997 a 2006, o alemão pediu um teste privado após ser campeão mundial de Fórmula 1 em 2000 para se certificar de que ainda estava no mais alto nível possível.

"Lembro quando ele estava pilotando na Ferrari, e tem duas coisas que vou mencionar. Em 2000, depois de 21 anos, a Ferrari era campeã com Michael. Eu o levei para o pódio e disse ‘Michael, nossa vida no automobilismo nunca vai ser a mesma’. Claramente, naquele dia em Suzuka, foi o momento mais forte da minha carreira", disse Todt, segundo reportagem do site britânico "Motorsport".

"Outra coisa para mostrar como Michael é: quando ele estava terminando a temporada 2000 como campeão, estávamos começando a temporada 2001. Ele me pediu, timidamente, porque ele é um cara tímido. Ele parece arrogante, mas é tímido. Ele me pediu se eu permitiria um teste em Fiorano para ele ter certeza de que ainda podia pilotar. Ele estava sempre cheio de dúvida, fosse um bom piloto ou não. Ele fez o teste e até que não foi tão mal", completou o dirigente, que ainda veria o alemão conquistar mais quatro títulos pela escuderia.

A história foi contada por Todt durante indução dos campeões mundiais de Fórmula 1 ao novo Hall da Fama da Fia. Schumacher foi representado pela empresária Sabine Kehm no evento.

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