Fórmula E será maior que a F1 em 10 anos, diz bilionário ex-chefe de equipe
Ele já se aventurou na Fórmula 1 com um projeto bastante ousado: dispensar todas as simulações em túneis de vento e projetar um carro apenas com computadores. A equipe Virgin, que anos depois se tornou Marussia e abandonou tal filosofia, não vingou, mas Richard Branson, bilionário britânico que já fundou de gravadora de música a companhia aérea, agora aposta que a Fórmula E é a bola da vez.
Branson deixou de ter relação com a equipe Virgin na F-1 logo no segundo ano de existência do time, em 2011. E agora tem a DR Virgin Racing na Fórmula E, que venceu a primeira etapa do campeonato em Hong Kong, com Sam Bird.
“Posso prever que, dentro de 10 anos, se a Fórmula 1 continuar como está, acho que a Fórmula E irá ultrapassá-la”, disse Branson. “E assim deve ser, porque o mundo deve ser alimentado por carros limpos. Todos nós temos que nos livrar de carros sujos, e a Fórmula E pode liderar o caminho nesse sentido”.
Ainda que a F-1 utilize hoje energias renováveis em seu motor turbo V6 híbrido, o magnata considera que a categoria ainda está muito longe de se comprometer com o meio ambiente e avalia que, por conta disso, o esporte perderá espaço para a F-E, que tem como atual campeão o brasileiro Lucas Di Grassi.
“A Fórmula E fez muito para aumentar a conscientização de coisas, como a mudança climática. Estamos em condições de inspirar as pessoas e os governos a desempenharem seu papel no combate a estas mudanças”.
“A equipe realmente quer usá-la para acelerar iniciativas que ajudem o mundo a alcançar os objetivos do Acordo sobre o Clima de Paris. É apenas uma plataforma fantástica para iluminar as tecnologias avançadas em veículos eletrônicos. E também para mostrar o mundo que os carros elétricos não são lentos e chatos, mas são legais, divertidos e sustentáveis”, disse Branson.
A Fórmula E está em sua quarta temporada e adota um calendário alternativo ao da F-1, começando em dezembro e terminando em julho.
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