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Honda é mais uma a criticar novo limite de motores da Fórmula 1

Brendon Hartley em ação pela Toro Rosso; equipe terá motores Honda em 2018 - Peter Fox/Getty Images
Brendon Hartley em ação pela Toro Rosso; equipe terá motores Honda em 2018 Imagem: Peter Fox/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

03/01/2018 08h46

Projetista chefe da Honda para a temporada 2018 da Fórmula 1, Yusuke Hasegawa é mais um crítico do novo limite de motores imposto pela categoria. A partir deste ano, cada carro poderá utilizar somente três peças antes de começar a sofrer punições.

"É muito duro. Não é só para nós. A Renault teve dificuldades. Não acho que é razoável. De um ponto de vista técnico, é difícil. Se economizarmos desempenho do motor, é fácil de conseguir. Se usarmos 2.000rpm a menos, claro que podemos conseguir, mas não há razão", disse Hasegawa, de acordo com reportagem do site britânico "Autosport".

Quando questionado se o novo limite beneficiava a Ferrari e a Mercedes, o projetista da Honda deu a entender que concorda com a tese.

"Como consequência, sim. Conversamos sobre isso muitas vezes. Com três motores, significa que temos só duas chances de introduzir um novo motor evoluído. Precisamos introduzir um bom motor do começo, mas, se não conseguirmos, só teremos duas chances de introduzir um novo motor. Reduzir custos é importante, então eu apoio a redução de custos", declarou.

Assim, além de conseguir um motor com bom desempenho, a Honda também terá como desafio fazer com que suas peças durem mais na temporada 2018.

"Neste momento, temos que nos concentrar na confiabilidade, para que um motor dure sete corridas. Mas precisamos melhorar o desempenho também. É bom que tenhamos uma base. Precisamos confirmar que o motor atual está bom. Assim que fizermos isso, vamos para o próximo passo", afirmou.

Em 2018, a Honda vai fornecer motores para a Toro Rosso. Chefe da Red Bull, Christian Horner foi mais um crítico ao novo limite imposto pela Fórmula 1.

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