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Grid-girls reclamam de veto na Fórmula 1 e atacam críticos

Rebecca Cooper reclamou e ironizou "organizações feministas" no Twitter - Reprodução/Twitter
Rebecca Cooper reclamou e ironizou "organizações feministas" no Twitter Imagem: Reprodução/Twitter

01/02/2018 14h18

O veto da Fórmula 1 às grid-girls dividiu opiniões. Se muitas mulheres fãs de automobilismo elogiaram a decisão, algumas das próprias profissionais lamentaram. Duas agora ex-modelos dos circuitos da categoria máxima do automobilismo usaram as redes sociais para reclamar e desabafar sobre a mudança. O principal alvo? As organizações feministas.

“Nós somos ‘brifadas’ sobre o uniforme que usaremos, perguntam se eles são confortáveis. Nós estamos mais vestidas do que adolescentes nos supermercados nos dias de hoje. Agora estou me aposentando disso, mas lamento que garotas perderam uma chance importante porque feministas acham que sabem o que é o melhor para todas; isso é realmente frustrante”, escreveu Michelle Westby no Facebook.

“Nós adoramos fazer este trabalho, e isso é basicamente porque alguns homens não conseguem controlar o que saem das suas bocas. Isso não tem nada a ver com as garotas!”, acrescentou Westby, que se apegou a situações corriqueiras para reclamar do veto da Fórmula 1.

“Eu posso andar na frente de um prédio e receber os mesmos comentários! Então por que um emprego que leva a atenção indesejada masculina é uma piada? Qual a próxima? Sem revistas femininas? Comerciais? Onde isso vai acabar?”, acrescentou a modelo, que também trabalha como piloto dublê.

Quem seguiu a mesma linha de pensamento foi Rebecca Cooper, cinco vezes grid girl na categoria máxima do automobilismo. A modelo também atacou as organizações feministas, que, em suma maioria, elogiaram a decisão da Fórmula 1 de banir as grid-girls das corridas.

“O inevitável aconteceu: as grid girls da F1 foram banidas. É ridículo que mulheres que dizem lutar pelos “direitos femininos” querem dizer o que outras devem fazer ou não. Tiraram a gente do nosso trabalho que amamos e estão orgulhosas disso”, desabafou Rebecca Cooper.

O fim das modelos para promover patrocinadores e equipes é uma das mudanças mais marcantes da Fórmula 1 para 2018. O grupo americano Liberty Media, que assumiu a organização da categoria após a saída de Bernie Ecclestone (crítico da decisão do veto às grid-girls), tem promovido alterações na categoria para angariar mais seguidores.

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