Ex-boleiro, Hamilton quer ir à Rússia ver amigo de infância na final
Ele trocou as chuteiras pelo capacete de maneira definitiva há muito tempo, e hoje admite que os dias de fã de futebol e do Arsenal ficaram para trás. Mas Lewis Hamilton não consegue segurar a empolgação com a surpreendente campanha da Inglaterra na Copa do Mundo. E já avisou que, se sua seleção passar pela Croácia no jogo desta quarta-feira e ir para a final, ele estará na Rússia.
“Eu deixei meu dia livre, quis me certificar que não vou ter nenhum compromisso porque quero estar na Rússia na final, apoiando o time”, disse o piloto inglês, que tem um velho conhecido no time de Gareth Southgate: nos tempos em que jogava bola em Stevenage, onde nasceu, dividia os campinhos com o meio-campista do Manchester United Ashley Young.
“Lembro que ele era um jogador incrível quando éramos crianças. Ele sonhava em jogar pela Inglaterra, focou nisso e agora está lá, mesmo tendo tido altos e baixos. É muito legal ter outra pessoa que também veio de Stevenage e teve sucesso. É uma prova de que você pode vir do nada… ele veio do nada, como eu, a gente morava na mesma rua. E agora ele representa a Inglaterra.”
Hamilton parou de jogar bola ainda na infância, quando sua carreira no kart começou a ficar mais séria. Desde então, a paixão pelo futebol foi ficando para trás. Mas agora que a Inglaterra está pela terceira vez na história na semifinal da Copa, a história é outra.
“Os ingleses são conhecidos por serem fãs apaixonados. Há muito amor pelo esporte na Inglaterra, dá para ver nos estádios e até eu, que não costumo ver futebol, estava ligado nos jogos. Jogava quando era criança e era apaixonado, colecionava revistas, pôsteres. Lembro de quando jogava com Ashley…. mas mesmo estar só assistindo, torcendo que nem louco, é algo que está no nosso DNA.”
Acostumado às grandes decisões esportivas, o tetracampeão da F-1 dá a dica aos jogadores que entram em campo às 15h contra a Croácia.
“Posso imaginar como está o moral deles nesse momento. Espero que eles estejam dormindo bem, comendo bem porque isso influencia muito e, no final das contas, que possam ir lá e curtir. Há muita pressão em cima deles, já que é a Copa do Mundo, mas também muito apoio.”
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