Não é "loucura": Raikkonen na Sauber pode ser opção da Ferrari para 2019
Uma declaração do chefe da Sauber no último fim de semana chamou a atenção. Frederic Vasseur disse que receberia Kimi Raikkonen como piloto em 2019 de braços abertos e que “é melhor ter um campeão do mundo do que alguém que não ganhou nada.” À primeira vista, a ida do finlandês para a equipe que é atualmente a penúltima colocada no mundial causa estranheza, mas é uma possibilidade real.
A Sauber tem estreita parceria com a Ferrari, que tem o direito de indicar um de seus pilotos. O time vem recebendo uma considerável injeção de dinheiro dos italianos, que usam os carros suíços para promover outra marca do Grupo Fiat, a Alfa Romeo. Tal investimento começou neste ano e deve aumentar nas próximas temporadas, até a equipe se tornar, efetivamente, da Alfa Romeo.
Os efeitos da parceria já são visíveis: com maior investimento, a Sauber deixou de ser sempre a lanterna nos treinos e corridas e sua estrela, Charles Leclerc, tem largado continuamente entre os dez primeiros. A expectativa é que o time esteja ainda mais forte na próxima temporada.
A ida de Raikkonen para a Sauber, portanto, seria uma forma de a Ferrari manter o finlandês ao mesmo tempo em que promove o novato Charles Leclerc para o time principal, correndo ao lado de Sebastian Vettel, que tem contrato firmado até o fim de 2020.
Raikkonen, contudo, não é a opção mais provável. Caso a mudança de Leclerc para a Ferrari se concretize, o substituto natural seria Antonio Giovinazzi, atualmente terceiro piloto da Scuderia e membro da academia de pilotos ferrarista.
O italiano participou da primeira sessão de treinos livres pela Sauber na última corrida, na Alemanha, dentro de um programa para testá-lo, nos mesmos moldes do que foi feito com Leclerc ano passado, como explicou Vasseur.
"Ele provavelmente está na lista. Vamos fazer alguns primeiros treinos livres juntos e, provavelmente, essa é a melhor maneira de conhecer-nos. Nós fizemos a mesma coisa no ano passado com Charles e foi um bom primeiro passo."
A situação da Ferrari, contudo, passa por um momento de grande indefinição devido à morte do ex-CEO do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, por complicações após uma cirurgia no ombro. O falecimento foi confirmado nesta quarta-feira. Marchionne era o grande incentivador da ida de Leclerc para a Ferrari.
Horários do GP da Hungria
Sexta-feira
Treino livre 1 6h
Treino livre 2 10h
Sábado
Treino livre 3 7h
Classificação 10h
Domingo
Corrida 10h10
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