Topo

Fórmula 1

Force India tem falência decretada, e piloto pode virar "dono" da equipe

Esteban Ocon e Sergio Perez guiam a Force India no GP da China - Johannes Eisele/AFP
Esteban Ocon e Sergio Perez guiam a Force India no GP da China Imagem: Johannes Eisele/AFP

Do UOL, em São Paulo (SP)

27/07/2018 21h54

Atolada em dívidas, a Force India teve a falência decretada pela Suprema Corte da Inglaterra, em audiência realizada nesta semana, em Londres. O processo corre em segredo, mas a TV britânica BBC confirmou nesta sexta-feira (27) a sentença com Bob Fernley, diretor da equipe, atual quinta colocada no Mundial de Construtores da Fórmula 1, que agora ficará sob administração judicial.

A escuderia, baseada na cidade inglesa de Silverstone e que neste ano compete com o nome de Sahara Force India, enfrenta problemas financeiros desde que o seu dono, o indiano Vijay Mallya, passou a ser investigado, e posteriormente condenado, por fraudes cometidas em seu país. Há dois meses, ele foi destituído do controle acionário da empresa.

Mallya também enfrenta um processo de extradição a pedido da polícia da Índia, para que responda por seus crimes financeiros no país.

Ao site Motorsports, o diretor de operações da Force India, Otmar  Szafnauer, afirmou que a necessidade de encontrar um investidor é "iminente". "Espero que isso seja resolvido em breve e vamos voltar a operar da maneira normal que estamos acostumados”, completou.

Curiosamente, um dos candidatos a assumir temporariamente o controle da Force India é a Brockstone, grupo que administra a carreira de um dos pilotos da escuderia, o mexicano Sergio Perez. A companhia já procurou os administradores judiciais para propor um acordo.

Com a falência homologada, tanto a Brockstone quanto Perez passaram a ser credores da Force India, com dívida estimada em US$ 4 milhões (R$ 14,8 milhões).

Atualmente em décimo lugar no Mundial de Pilotos, com 30 pontos, Perez está na Force India desde 2014, impulsionado pelo patrocínio do maior grupo de telefonia do México, a America Movil, cujo proprietário é Carlos Slim, apontado pela revista "Forbes" como o sétimo homem mais rico do mundo.

Fórmula 1