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Ainda há vagas: como está o mercado de pilotos na Fórmula 1 para 2019

Kimi Raikkonen fechou com a Sauber após não renovar contrato com a Ferrari - Mark Thompson/Getty Images
Kimi Raikkonen fechou com a Sauber após não renovar contrato com a Ferrari
Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Do UOL, em São Paulo (SP)

03/10/2018 04h00

Faltam cinco etapas para o fim da temporada 2018 da Fórmula 1 e o inglês Lewis Hamilton (Mercedes) tem uma confortável vantagem na liderança. São 50 pontos à frente do segundo colocado, o alemão Sebastian Vettel (Ferrari), na disputa pelo Mundial de Pilotos. Mas o planejamento das escuderias para o campeonato do ano que vem está em pleno andamento.

Das dez equipes que formam o campeonato, sete já oficializaram as duplas de pilotos para 2019, com algumas mudanças significativas de cockpit, como a aposentadoria do espanhol Fernando Alonso e as idas do australiano Daniel Ricciardo e do finlandês Kimi Raikkonen para Renault e Sauber, respectivamente.

Force India, Toro Rosso e Williams ainda não bateram o martelo e analisam opções no mercado de pilotos - um dos cotados a ingressar na categoria é o alemão Mick Schumacher, filho do alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, e postulante ao título na Fórmula 3 Europeia.

O Mundial de F-1 terá sequência neste fim de semana, com o GP do Japão, em Suzuka, às 2h10 (de Brasília) deste domingo (7). Do lado de fora da pista, segue o vaivém de pilotos para 2019. Confira como estão as divisões das equipes para a próxima temporada:

Mercedes

Hamilton Bottas - Andrej Isakovic/AFP - Andrej Isakovic/AFP
Imagem: Andrej Isakovic/AFP

Sem surpresas, e com possibilidade de mais um título mundial neste ano, a escuderia alemã manterá a dupla formada por Lewis Hamilton e Valteri Bottas. Em julho, o inglês renovou o vínculo com a Mercedes até 2020, com remuneração anual que poderá chegar a US$ 50 milhões (R$ 196 milhões na cotação atual) se atingir metas estabelecidas no novo acordo. Já o finlandês estendeu o contrato até o fim de 2019.

Ferrari

Leclerc - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Com contrato até 2020, Sebastian Vettel está confirmado para o próximo Mundial 1 e terá como companheiro o monegasco Charles Leclerc (foto acima), cuja vaga na Sauber será ocupada pelo ainda ferrarista Kimi Raikkonen em 2019.

Red Bull

Pierre Gasly - AFP - AFP
Imagem: AFP

O holandês Max Verstappen, com contrato até 2020, será mantido. Porém, chegará ao fim a relação de oito anos entre Daniel Ricciardo e o grupo que controla a escuderia - ele também foi piloto da Toro Rosso. O australiano assinou com a Renault para a próxima temporada, e a vaga dele será ocupada pelo francês Pierre Gasly (foto acima).

Renault

Ricciardo - Aly Song/Reuters - Aly Song/Reuters
Imagem: Aly Song/Reuters

Reforçada pelo australiano Daniel Ricciardo (foto acima), em fim de contrato com a Red Bull, a escuderia francesa manterá o alemão Nico Hulkenberg, sonhando dar um salto de qualidade na Fórmula 1 a partir de 2019. O espanhol Carlos Sainz está de saída para a McLaren.

Haas

Kevin Magnussen - AFP PHOTO / ANDREJ ISAKOVIC - AFP PHOTO / ANDREJ ISAKOVIC
Imagem: AFP PHOTO / ANDREJ ISAKOVIC

Na última sexta-feira (28), durante os treinos livres para o GP da Rússia, em Sochi, a escuderia norte-americana confirmou a manutenção da atual dupla de pilotos para 2019: o francês Romain Grosjean e o dinamarquês Kevin Magnussen (foto acima).

McLaren

Carlos Sainz - Charles Coates/Getty Images - Charles Coates/Getty Images
Imagem: Charles Coates/Getty Images

Com um lugar vago após o espanhol Fernando Alonso, duas vezes campeão mundial de Fórmula 1, anunciar aposentadoria na categoria, o time britânico apostará em nova configuração para 2019: o espanhol Carlos Sainz (foto acima), da Renault, e o jovem inglês Lando Norris (completará 19 anos em novembro), que substituirá o belga Stoffel Vandoorne, que não agradou.

Force India

Stroll - REUTERS/Maxim Shemetov - REUTERS/Maxim Shemetov
Imagem: REUTERS/Maxim Shemetov

A aquisição da escuderia, com severos problemas financeiros, por parte de um grupo de investimento liderado pelo pai de Lance Stroll  (foto acima) deverá colocar o canadense em um dos cockpits para 2019, no lugar do francês Esteban Ocon, que poderá ser "rebaixado" a piloto reserva. No caso do mexicano Sergio Perez, a tendência é que seja mantido.

Toro Rosso

Mick Schumacher - Andrej Isakovic/AFP - Andrej Isakovic/AFP
Imagem: Andrej Isakovic/AFP

Com a promoção de Pierre Gasly para a Red Bull, um dos carros do time será ocupado pelo russo Daniil Kvyat, piloto de desenvolvimento da Ferrari em 2018 e que retorna ao time. Teoricamente, a outra vaga é do neozelandês Brendon Hartley, que corre risco de ser demitido no fim desta temporada. A escuderia analisa opções no mercado, como o alemão Mick Schumacher (foto acima), filho de Michael Schumacher e líder da F3 Europeia.

Sauber

Antonio Giovinazzi - Clive Mason/Getty Images - Clive Mason/Getty Images
Imagem: Clive Mason/Getty Images

Assim como a Renault, a escuderia suíça tem planos ambiciosos de evolução na Fórmula 1. Para isso, repatriou Kimi Raikkonen, campeão mundial em 2007 que não renovou contrato com a Ferrari, para a vaga de Charles Leclerc. O companheiro do finlandês será o italiano Antonio Giovinazzi (foto acima), promovido após atuar como piloto de testes neste ano, substituindo Marcus Ericsson.

Williams

Kubica - EFE/ Yuri Kochetkov - EFE/ Yuri Kochetkov
Imagem: EFE/ Yuri Kochetkov

Para pensar em 2019, a escuderia britânica precisa, primeiramente, sobreviver. Com problemas financeiros, a Williams optou em 2018 por pilotos de talentos questionáveis, mas com fortes patrocinadores por trás, o que não deverá ser diferente para a próxima temporada. Com a iminente saída do canadense Lance Stroll para a Force India, uma vaga ficará aberta - uma das opções seria Esteban Ocon, da Force India. Já a situação do russo Sergey Sirotkin (foto acima) ainda é incerta, assim como a do polonês Robert Kubica, piloto reserva.

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