Williams mostra nova pintura, mas carro de 2019 só será revelado nos testes
A Williams mostrou a nova pintura e novo patrocinador principal nesta tarde de segunda-feira em evento realizado na fábrica da equipe, em Grove, na Inglaterra. Trata-se da ROKiT, empresa norte-americana de celulares que ainda não tem seus produtos no mercado e está apostando primeiramente em tornar sua marca conhecida, patrocinando também o time de basquete da NBA Houston Rockets. Com a nova parceria, as cores do carro também mudam: sai o azul com detalhes em vermelho da antiga patrocinadora Martini e entram mais branco e um tom mais claro de azul.
O novo carro da Williams, contudo, só será visto pela primeira na pista, quando começarem os testes da pré-temporada, dia 18 de fevereiro, no Circuito da Catalunha, na Espanha. Mas esta semana será recheada de lançamentos de outras equipes do grid.
De acordo com informações da própria equipe, a ROKiT atualmente é responsáveis por redes Wi-fi na Índia e quer expandir o negócio para 10 outros países em três anos, e trata-se de uma companhia do dono da marca de tequila Patron, John Paul DeJoria, junto do britânico Jonathan Kendrick, empresário com conexão antiga com a Fórmula 1, tendo atuado no mercado de pneus de competição. "Compartilhamos dos mesmos valores: em primeiro lugar, colocamos a engenharia e a inovação no centro de tudo o que fazemos em nossa busca para ser o melhor", disse a chefe da equipe, Claire Williams.
A Williams é uma das quatro equipes que terá uma dupla de pilotos totalmente nova nesta temporada, com o retorno de Robert Kubica oito anos depois de sofrer um grave acidente de rali, que o deixou com limitações de movimento no braço direito, e a estreia do britânico George Russell, que é piloto do programa de desenvolvimento da Mercedes e chega embalado pelo título da Fórmula 2 ano passado.
Kubica e Russell, entretanto, devem ter trabalho pela frente: a Williams atravessa a pior fase da história, tendo amargado a última colocação no mundial de construtores do ano passado e sofrido baques financeiros na segunda metade de 2018, com o fim do investimento da família Stroll - o pai de Lance Stroll, Lawrence, comprou a Racing Point, ex-Force India, e rompeu com o time inglês - e a saída do patrocinador principal, a Martini.
Com a atual dupla, por sua vez, o time ganha patrocínio de cerca de 10 milhões de euros vindos da Polônia de Kubica e um desconto no fornecimento dos motores Mercedes pela chance dada a Russell. Além disso, a chefe Claire Williams fez questão de destacar que a mudança da dupla - o time contou com Stroll e Sergey Sirotkin ano passado - denota uma nova forma de pensar da equipe: "A decisão foi tomada com base puramente no talento, e não no dinheiro", disse a chefe.
A grande expectativa é em relação a Kubica, que atuou como piloto de desenvolvimento da Williams ano passado, participando de testes e algumas sessões de treinos livres. Ele garante que aprendeu a pilotar mesmo com as limitações de movimento que tem especialmente no pulso, e a equipe também fez alterações no volante, colocando mais comandos no lado esquerdo. O GP da Austrália será a primeira prova do polonês de 34 anos, considerado um dos grandes talentos da geração de Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, desde o quinto lugar no GP de Abu Dhabi de 2010.
Depois dos lançamentos da Haas (o layout) na última quinta-feira e de Toro Rosso e Williams nesta segunda, confira como será o calendário de lançamentos dos carros da F-1:
Renault: 12.02
Mercedes, Red Bull e Racing Point: 13.02
McLaren: 14.02
Ferrari: 15.02
Alfa Romeo e Haas: 18.02
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