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Lewis Hamilton pode ser 'o maior piloto do planeta', diz chefe da Mercedes

Dan Istitene/Getty Images
Imagem: Dan Istitene/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

26/06/2019 19h23

Aos 34 anos e com os títulos de cinco temporadas de Fórmula 1 no currículo, Lewis Hamilton é, possivelmente, o maior piloto da história da categoria. Pelo menos, segundo Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes - justamente o time pelo qual corre o britânico.

Nas oito corridas da temporada, Hamilton conquistou seis vitórias e dois segundos lugares, assumindo a liderança do Mundial de pilotos. E mesmo em meio às críticas que recebe, Hamilton conta com o irrestrito apoio de Wolff.

"Em geral, no Reino Unido, Lewis não é reconhecido como deveria ser. Um dia, ele vai encerrar sua carreira, com seus múltiplos recordes, e as pessoas irão dizer: ele foi o maior piloto do planeta e nós fomos testemunhas de sua jornada", disse o dirigente, em entrevista ao site da revista Autosport. "Eu não acho que isso reconheça a oportunidade da qual somos parte, de talvez vermos o melhor piloto que já existiu em uma jornada excepcional", acrescentou.

Com 79 vitórias na carreira, Hamilton se aproxima das 91 conquistadas por Michael Schumacher, recordista no quesito. Além disso, o britânico é o primeiro na lista de pilotos com mais pole positions: 86, contra 68 de Michael Schumacher e 65 de Ayrton Senna. Foram ainda 142 pódios, atrás apenas dos 155 de Schumacher.

Contratado pela Mercedes até o fim de 2020, Hamilton tem a chance de igualar os sete títulos conquistados pelo alemão. E a equipe assegura que fará o possível para isso, sem criar obstáculos para o britânico dentro ou fora das pistas.

"Muitos anos atrás, nós decidimos - para extrair todo o potencial que há nos indivíduos desta equipe, não apenas os pilotos - que tentaríamos entender como as pessoas se concentram melhor. Não é colocando as pessoas em caixas e restringindo como elas lidam com suas vidas", disse Wolff, disposto a ceder folgas para Lewis Hamilton, Valtteri Bottas ou outros funcionários.

"É por isso que você precisa passar tempo e desenvolver empatia ao indivíduo. Uma das coisas que não funcionam com Lewis é prendê-lo a amarras. Ele funciona melhor quando você dá a ele a liberdade para seguir sua paixão", analisou.

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