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Witzel e Crivella rebatem Doria sobre autódromo de Deodoro: 'É ignorância'

Marcelo Crivella, durante cerimônia de entrega de medalhas pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) - Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Marcelo Crivella, durante cerimônia de entrega de medalhas pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) Imagem: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Igor Mello

Do UOL, no Rio

26/06/2019 15h41

Após o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), afirmar que só é possível chegar à área onde será construído o autódromo de Deodoro "a cavalo", o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), rebateram o tucano.

Witzel afirmou defender que o Brasil sedie duas corridas, uma em cada cidade, ou que haja revezamento entre Rio e São Paulo no calendário da Fórmula 1. Ele comentou a declaração de Doria e negou que haja uma disputa entre os governos pela maior categorias do automobilismo mundial.

"Isso é ignorância de alguém que está olhando o próprio umbigo", afirmou, dizendo que quer que o Brasil saia ganhando na questão.

Crivella também rebateu o governador de São Paulo, mas preferiu apelar para o humor.

"Doria disse que só chega em Deodoro a cavalo. É verdade, os carros de F1 tem 1000 cavalos de potência", ironizou.

Os dois garantiram que tanto o autódromo quanto a infraestrutura necessária para o empreendimento ficarão prontas até 2021, quando o Rio sediaria a primeira corrida. Witzel afirmou que a Supervia, concessionária responsável pelos trens do Rio, deve construir uma estação para facilitar a chegada do público à pista. Crivella, por sua vez, prometeu concluir as obras do corredor BRT TransBrasil -- que liga o Centro do Rio a Deodoro -- até o fim do ano.

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