Livro diz que NFL quis bodes expiatórios para livrar Tom Brady de suspensão
Para tentar evitar uma suspensão de quatro jogos em 2015 por causa do escândalo que ficou conhecido como Deflategate, Tom Brady se propôs a pagar uma multa de US$ 1 milhão. De acordo com o site da rede de TV norte-americana ABC, a informação foi divulgada no livro 12: The Inside Story.
No entanto, ainda de acordo com o relato da emissora, o comissário da NFL, Roger Goodell, não aceitou a proposta de Brady. A ideia do representante da liga era que o quarterback dos Patriots apresentasse dois bodes expiatórios para que alguém pudesse ser responsabilizado pelo escândalo. Os escolhidos seriam John Jastremski e Jim McNally, então responsáveis pelos equipamentos esportivos do time.
“Ele (Goodell) exigiu que Brady falasse publicamente que John Jastremski e Jim McNally, ex-reponsáveis pelos equipamentos dos Patriots, haviam adulterado propositalmente as bolas de futebol, mesmo sem seu conhecimento”, escreveram os autores Casey Sherman e Dave Wedge. O astro se recusou.
“Não existe maneira de eu arruinar os caras por algo que eu não acredito que eles tenham feito”, teria dito Brady a DeMaurice Smith, diretor executivo da Associação de Jogadores da NFL (NFLPA) e representante legal do quarterback. Brady então recebeu quatro jogos de suspensão pelo escândalo das bolas murchas.
Na final da Conferência Americana da NFL de 2015, Tom Brady foi acusado junto com o New England Patriots de usar de forma intencional bolas que não obedeciam às regulamentações de calibragem da Liga. Na ocasião, a equipe venceu o Indianapolis Colts por 45 a 7.
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