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Biografias

Manfrini
Nome completoAntônio Manfrini Neto
PosiçãoMeia
Data de nascimento23/06/1950
Local de nascimentoSão Paulo (SP)
Altura1,75m
Peso76kg
EstreiaPonte Preta 1 x 0 Votuporanguense, em 1967

História

  • Ponte Preta (SP): 1967 - 1972
  • Palmeiras (SP): 1972 - 1973
  • Fluminense (RJ): 1973 - 1975
  • Botafogo (RJ): 1976 - 1979
  • Juventus (SP): 1981 - 1981
  • Campeonato Paulista da Série A2 - 1969 - Ponte Preta
  • Campeonato Brasileiro - 1972 - Palmeiras
  • Campeonato Carioca - 1973 - Fluminense
  • Campeonato Carioca - 1975 - Fluminense
  • 1973 - Fluminense
  • Melhor jogador do Campeonato Carioca
  • 1973 - Fluminense
  • Craque do ano no Rio de Janeiro

Uma decepção, uma identificação e um amor

Manfrini foi um dos grandes ídolos do Fluminense da década de 70. Jogou na famosa "Maquina Tricolor" junto com Rivellino, Marco Antônio, Pintinho, Zé Mário, Gil, Félix e outros.

Habilidoso, inteligente e dono de um chute potente, o jogador se movimentava muito, pois gostava de atuar como o homem de ligação entre o meio-campo e o ataque.

Descendente de família italiana do bairro da Moóca, em São Paulo, Manfrini iniciou sua carreira nos campos de várzea da região. Habilidoso, inteligente e dono de um chute potente, o meia logo foi notado pelo Juventus, time local, que o chamou para jogar em suas categorias de base.

Com apenas 16 anos, o jogador estreava como profissional no time titular da Ponte Preta, clube no qual jogou durante cinco anos. Emprestado ao Palmeiras em 1972, foi Campeão Brasileiro como reserva da famosa "Academia", liderada por Ademir da Guia, um de seus ídolos no futebol.

Em 1973, com a transferência para o Fluminense, teve início a melhor fase da carreira de Manfrini e sua paixão pelo tricolor das Laranjeiras, que já vinha, de certa forma, no sangue do jogador. Guimarães, seu avô, jogara pelo clube na década de 40 junto de grandes ídolos tricolores como Tim, Hércules e Zezé Moreira, que viria a ser o primeiro técnico de Manfrini no Flu.

No "querido pavilhão" das Laranjeiras - onde chegou para substituir Samarone, o "Diabo Louro" - o meia foi artilheiro e conquistou o Campeonato Carioca por duas vezes, 73 e 75, sendo elevado à condição de ídolo.

Contra a sua vontade, o jogador foi envolvido, no final de 75, numa troca por Dirceu, do Botafogo. No Campeonato Carioca do ano seguinte, o meia nem comemora o gol de honra que fez na derrota por 3 x 1 para seu time de coração.

Mais uma vez, a "Máquina Tricolor" foi à final do campeonato, contra o Vasco, e foi campeão com gol de Doval, que Manfrini comemorou aos pulos, como um simples mortal, junto à torcida "pó de arroz" nas arquibancadas do Maracanã.

Manfrini costuma dizer que, em sua carreira, teve uma grande decepção, uma grande identificação e um grande amor. A decepção foi não ter sido chamado para disputar a Copa de 74, na Alemanha, pela Seleção Brasileira.

A identificação é com a Ponte Preta, time que o revelou para o futebol. E o grande amor é o Fluminense, que lhe deu as maiores alegrias na profissão e o transformou em ídolo.

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