Nome completo | Giovanni Silva de Oliveira |
Posição | Meia-atacante |
Data de nascimento | 04/02/1972 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Abaetetuba (PA) |
Altura | 1,90m |
Peso | 78kg |
Estreia | pela Tuna Luso-PA, em 1991 |
Contratado sem qualquer alarde pelo Santos, em 1994, o paraense Giovanni, um jogador alto e extremamente tímido, chegou em um dos piores momentos da história do time da Vila Belmiro.
Afundado em dívida, sem dinheiro para contratações de impacto e enfrentando longo tempo sem título, o Santos não teve outra solução na época a não ser apostar em jogadores desconhecidos e em atletas encostados em outros clubes. Mesmo em um time limitado, Giovanni começou a despontar no Santos, tornando-se rapidamente ídolo do time alvinegro.
O ápice de Giovanni no Santos ocorreu no Brasileirão de 1995. Dono do time, o camisa 10 levou o Santos até as finais contra o Botafogo após memorável vitória santista sobre o Fluminense, com dois gols de Giovanni.
O título ficou com a equipe carioca, cujo resultado foi contestado pelo Santos, que culpou o árbitro Márcio Rezende de Freitas pela queda diante do Botafogo.
Jogador mais valioso em atividade no futebol brasileiro de 1996, Giovanni se transferiu para o poderoso Barcelona, que tinha acabado de contratar outro brasileiro: Ronaldo.
Pelo clube catalão, Giovanni conquistou dois títulos espanhóis. Suas boas participações no Barça renderam convocações para a seleção. Ele conquistou a Copa América de 1997 e defendeu a seleção na Copa do Mundo de 1998. Giovanni, porém, foi quase um turista na França. Atuou somente os primeiros 45 min da estreia do Brasil contra a Escócia. Zagallo optou por utilizar Leonardo na meia no restante da competição.
Em 1999, Giovanni se desentendeu com o holandês Van Gaal, então técnico do time, e acertou contrato com o Olympiakos, da Grécia. Assim como no Santos, Giovanni era a referência no time, sendo cultuado pelos torcedores gregos, que o chamavam de mágico. Foi eleito o melhor estrangeiro do Campeonato Grego de 2000. O meia-atacante ficou no Olympiakos até 2005.
Apelidado de ?Messias? pela torcida santista, Giovanni retornou ao clube que o projetou mundialmente. O atleta fez boas apresentações no início do Brasileiro de 2005, atuando ao lado de outro ídolo do Santos, Robinho. A negociação do camisa 7 para o Real Madrid fez o Santos afundar no torneio daquele ano. Para piorar, Giovanni atuou na derrota santista frente ao Corinthians, 7 a 1, no Pacaembu.
A segunda passagem do ?G10? pela Vila terminou no início de 2006, pouco após o retorno de Vanderlei Luxemburgo ao Santos. O treinador dizia que era preciso dar espaços a novos jogadores; Giovanni dificilmente aceitaria essa condição, justificou Luxemburgo. O contrato do meia foi rescindido.
Desde então, Giovanni passou por outros clubes, mas sem o brilho de antes. Ele defendeu o Al-Hilal, da Arábia, retornou para a Grécia (atuou no Ethnikos Piraeus) e foi apresentado como reforço do Sport, mas deixou o time antes mesmo da estreia em razão da saída do técnico Gallo, que o havia contratado.
Em 2009, Giovanni defendeu o Mogi Mirim no Campeonato Paulista. A equipe interiorana esteve ameaçada de rebaixamento durante quase todo o torneio, mas escapou do descenso na rodada final. Pela primeira vez na carreira, Giovanni enfrentou o Santos. O Mogi foi derrotado, 3 a 0, no Pacaembu, mas Giovanni recebeu afago de Neymar, outro ídolo da torcida alvinegra. Neymar abraçou Giovanni após o fim do jogo, dizendo ser fã do ex-camisa 10 santista.
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