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Biografias

Preguinho
Nome completoJoão Coelho Neto
PosiçãoAtacante
Data de nascimento05/02/1905
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoRio de Janeiro (RJ)
Altura1,76m
Peso63kg
Estreia1922, pelo Fluminense

História

  • Fluminense: 1922 - 1938
  • Campeonato Carioca - 1924 - Fluminense
  • Campeonato Carioca - 1936 - Fluminense
  • Campeonato Carioca - 1937 - Fluminense
  • Campeonato Carioca - 1938 - Fluminense
  • Artilheiro - 1923 - Fluminense
  • do Campeonato Carioca com (12 gols)
  • Artilheiro - 1928 - Fluminense
  • do Campeonato Carioca com (16 gols)
  • Artilheiro - 1932 - Fluminense
  • do Campeonato Carioca com (21 gols)

Um craque a serviço do esporte

Preguinho é o maior símbolo de toda a história esportiva do Fluminense. Além de ter marcado 184 gols com a camisa do tricolor e conquistado três títulos estaduais, foi campeão - acreditem! - em outras oito modalidades: atletismo, basquete, hóquei sobre a grama, natação, pólo-aquático, remo, saltos ornamentais e vôlei. Um verdadeiro fenômeno, apesar dos seus mirrados 63 quilos. Ao todo, ele arrebatou 387 medalhas e 55 títulos em sua carreira no Flu.

Em 1952, recebeu do governo do Estado do Rio de Janeiro a medalha de Grande Benemérito-Atleta, que sempre o orgulhou. Ele nasceu na antiga rua Guanabara, atual Pinheiro Machado, a 25 metros do Fluminense, e sua trajetória se confunde com a do clube. Começou a jogar futebol nas Laranjeiras em 1916, por influência do irmão Emmanuel, o Mano, quando o tricolor criou o seu Departamento Infantil.

Apesar da versatilidade, o futebol sempre foi a sua paixão, como disse certa vez para alguns amigos: "Aquela bola de couro sempre me atraiu mais, me dava emoção maior." O apelido Preguinho ele recebeu aos oito anos, quando foi atirado por seus amigos em um rio. Manteve o corpo imóvel, afundando como um prego. Virou motivo de piada. Em 1922, com 17 anos de idade, ganhou vaga no time principal do Fluminense.

Foi campeão do Campeonato Carioca em 1924, 1936, 1937 e 1938; artilheiro em 1923 (12 gols), 1928 (16) e 1932 (21). Um dos jogos inesquecíveis da carreira de Preguinho aconteceu em 1928, num clássico contra o Flamengo. O goleiro Amado, do rival, o desafiou durante a semana, lhe enviando um telegrama em tom de ironia: "Amanhã será canja. Não farás nenhum gol". No dia do jogo, os torcedores presenciaram a ira de Preguinho, que marcou dois gols, um de longa distância e o outro de calcanhar.

O Flu venceu de goleada, 4 x 1, e Preguinho lavou a alma. Pela Seleção Brasileira, teve a honra de marcar o primeiro gol em Copas do Mundo, em 1930, na derrota de 2 x 1 para a Iugoslávia. O Fluminense era uma paixão para Preguinho, e o futebol, um prazer. Ele jamais recebeu dinheiro do clube, mesmo após a implantação do profissionalismo no futebol brasileiro, em 1933. Disputou sua última partida oficial em 13 de novembro de 1938, substituindo o centroavante Fogueira (Armando Baglini) na vitória de 4 x 1 sobre o Bangu, pelo Carioca).

Por causa dos seus inúmeros serviços prestados ao Fluminense, Preguinho teve um busto nas Laranjeiras, além de levar o nome do ginásio do clube. Ele morreu no dia 1º de outubro de 1979.

Análise técnica

Cabeceio - Não era sua especialidade, mas não decepcionava nas bolas aéreas.

Chute

Pé direito - Chutava com precisão.

Pé esquerdo - Quando tinha chance, não tinha vergonha de arriscar.

Velocidade - Leve, se movimentava bem.

Habilidade - Muita boa.

Posicionamento - Excelente.

Marcação - Não tinha obrigação de ajudar a defesa, mas sempre atuou com muita vontade.

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