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Biografias

Procópio
Nome completoProcópio Cardoso Neto
PosiçãoZagueiro
Data de nascimento21/03/1939
Local de nascimentoSalinas - MG
Altura1,86m
Peso78kg
EstreiaRenascença 1 x 0 Democrata de Sete Lagoas-MG (1958)

História

  • Renascença: 1958 - 1959
  • Cruzeiro: 1959 - 1961
  • São Paulo: 1961 - 1961
  • Atlético-MG: 1962 - 1962
  • Fluminense: 1963 - 1964
  • Palmeiras: 1965 - 1966
  • Cruzeiro: 1966 - 1974
  • Atlético-MG: 1966 - 1966
  • Campeonato Mineiro - 1960 - Cruzeiro
  • Copa Belo Horizonte - 1960 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1962 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1966 - Cruzeiro
  • Taça Brasil - 1966 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1967 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1968 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1973 - Cruzeiro

Zagueiro raçudo

O quarto-zagueiro Procópio notabilizou-se pela extrema valentia em campo, quase nunca acompanhada de uma técnica refinada. O seu caráter aguerrido, no entanto, lhe garantiu a posição de titular do Cruzeiro durante várias temporadas. "Eu nunca perdi uma disputa para o Atlético", gaba-se Procópio até hoje. Com razão, o brio do zagueiro atingia os mais altos piques contra o arquirrival. Mas a volúpia de Procópio às vezes chegava a se exacerbar.

Passava do ponto com facilidade. Por isso, foi motivo da criação do termo nada elegante de "procopada", que definia, na época, um erro grosseiro. Seja como for, o zagueiro alcançou mais vitórias que derrotas. Em uma delas, deu-se muito mal. Atuando contra o Santos, em São Paulo, em 1968, perdeu uma dividida para o rei Pelé e saiu de campo com uma fratura feia na perna esquerda. Quando voltou aos gramados, já havia se passado cinco anos, um mês e treze dias.

No retorno, em 1973, atuou contra o Vasco, no Maracanã. A carreira, porém, havia entrado em declínio, e o zagueiro pendurou de vez as chuteiras dois anos depois, em 1975. Logo começou a trabalhar como técnico e diretor de futebol. Passou pelo Cruzeiro e pelo Atlético, onde fez questão de exibir seu velho estilo esquentado.

Após um mau resultado, quando ia se encaminhando para o vestiário, debaixo de vaias, o técnico mandou uma "banana" em direção à torcida em represaria às críticas. Em outra ocasião, quando dirigia o América-MG, envolveu-se em uma grande briga, ao lado de seus dois filhos, contra um batalhão inteiro da Polícia Militar, na porta do vestiário do estádio Independência.

Análise técnica

Cabeceio - Muito bom nas jogadas aéreas.

Chute

Pé direito - Quase não concluía ao gol adversário.

Pé esquerdo - Arriscava pouco.

Velocidade - Era um pouco lento

Habilidade - Destacou-se muito mais pela garra que demonstrava nos jogos.

Posicionamento - Muito bom. Estava sempre no lugar certo.

Marcação - Muito bom no combate. Se impunha pela determinação e garra.

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