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Biografias

Aldair
Nome completoAldair Nascimento dos Santos
PosiçãoZagueiro
Data de nascimento30/11/1965
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoIlhéus (BA)
Altura1,83m
Peso77kg
EstreiaFlamengo x Maringá, amistoso, em 26/05/1985

História

  • Flamengo (RJ): 1985-1989
  • Benfica (POR): 1989-1990
  • Roma (ITA): 1990-2003
  • Genoa (ITA): 2003-2004
  • Rio Branco (ES): 2005
  • Murata (SAN): 2007-2009
  • Campeonato Carioca - 1986 - Flamengo
  • Campeonato Brasileiro - 1987 - Flamengo
  • Campeonato Português - 1989 - Benfica
  • Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1989 - Brasil
  • Copa da Itália - 1991 - Roma
  • Copa do Mundo - 1994 - Brasil
  • Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1997 - Brasil
  • 1994 - Brasil
  • Eleito para a seleção da Copa do Mundo (Estados Unidos)

De homem de confiança a vilão

Aos 20 anos, Aldair já era titular absoluto da quarta-zaga de um Flamengo cheio de craques (Leandro, Zico, Bebeto...). E demonstrava um traço marcante do seu estilo de jogo: a frieza. Para muitos, essa tranqüilidade é até exagerada e beira a passividade.

Ele não se altera, seja diante de um gol do seu time (dificilmente é visto na festiva pirâmide humana que se ergue sobre os ombros do goleador), seja depois de uma falha medonha que provoque o gol adversário (como as trombadas com o goleiro Dida na Olimpíada de Atlanta, em 1996). Mas o fato é que, além de calmo, Aldair sempre foi um beque que transmite segurança. E por causa disso virou o homem de confiança de técnicos e clubes em que jogou, principalmente na Europa.

Em 1989, depois de ganhar um Carioca e um Brasileiro pelo Flamengo, o zagueiro jogou duas temporadas no Benfica, de Portugal. Campeão português, continuou se destacando e acabou convocado para a Copa do Mundo de 1990, na Itália. Assistiu ao vexame do time do técnico Sebastião Lazaroni do banco de reservas, mas ficou por lá mesmo. Contratado pela Roma, assumiu a vaga de titular para nunca mais largar.

Em 1994, ele e Romário eram as únicas unanimidades da Seleção Brasileira que faturou o tetra na Copa do Estados Unidos. Com Márcio Santos, formou uma grande dupla de zaga que levou apenas três gols. Suas atuações perfeitas, tanto no desarme como no início das jogadas de ataque (foi dele o lançamento para Bebeto no primeiro gol brasileiro contra os holandeses, nas quartas-de final) lhe valeram um lugar na seleção da Copa.

O Mundial de 98, na França, revelou um "novo" Aldair: lento, perdia fácil na corrida para os atacantes adversários e nos cruzamentos sobre a área brasileira. Talvez por isso tenha anunciado uma despedida da Seleção em 1999. No ano seguinte, no entanto, o treinador Wanderley Luxemburgo o chamou para amistosos contra a Holanda.

Disse que era uma homenagem ao jogador, que tantos bons serviços prestou à pátria. Aldair continuou sendo convocado para as Eliminatórias de 2000, apesar de não exibir a mesma forma e de não inspirar a mesma confiança na torcida.

Mas o que deveria ser uma volta triunfal acabou tendo um fim melancólico. Num jogo contra o Uruguai, no Maracanã, um erro grotesco de Aldair permitiu que a equipe celeste fizesse 1 x 0. O Brasil ainda conseguiu empatar o jogo no final, mas a seleção saiu vaiada, e o zagueiro ficou marcado como o principal vilão da noite. Dias depois, Luxemburgo anunciou que não mais o convocaria. O erro de Aldair apressou, da pior maneira possível, a sua aposentadoria na seleção brasileira.

Mesmo com a sua aposentadoria sacramentada na seleção brasileira, Aldair não abandonou o futebol e continuou atuando no futebol italiano. Primeiro pela Roma (até 2003) e depois pelo Genoa, onde ficou até 2004 e resolveu, finalmente, “pendurar a chuteira”.

Porém, o descanso não durou muito tempo. Já em 2005, o zagueiro avisou que iria defender o Rio Branco-ES. Fez isso em duas partidas e depois largou o futebol. Só que novamente, desta vez influenciado por um amigo, retornou aos campos, em 2007, para jogar pelo Murata, de San Marino.

Após deixar o clube, Aldair se tornou embaixador da Roma e, além disso, passou a morar na capital italiana.

Análise técnica

Cabeceio - Razoável. Tem boa impulsão, mas não é um grande cabeceador

Chute

Pé direito - Sabe sair jogando sem dar chutão

Pé esquerdo - Razoável

Velocidade - Lento

Habilidade - Pouca

Posicionamento - Ótimo

Marcação - Muito boa

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