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Argel responde vaias da torcida e nega bate-boca com diretor: "conversamos"

Argel Fucks tem contrato com o Vitória até dezembro deste ano - Ricardo Rimoli/AGIF
Argel Fucks tem contrato com o Vitória até dezembro deste ano Imagem: Ricardo Rimoli/AGIF

Do UOL, em São Paulo

02/03/2017 22h37

Nem mesmo o triunfo por 1 a 0 sobre o Galícia na noite desta quinta-feira (2), no estádio de Pituaçu, e a manutenção dos 100% de aproveitamento no Campeonato Baiano aliviaram as vaias da torcida rubro-negra ao técnico Argel. Em entrevista coletiva pós-jogo, o treinador comentou sobre as críticas recebidas na saída para o intervalo e após o apito final.

“Eu entendo o torcedor. E é melhor que me critiquem, não vaiem jogador meu. Até porque eu estou no futebol há 25 anos, estou acostumado. Se eu contar quantas vezes fui vaiado como jogador e treinador... E o mesmo treinador que hoje é vaiado amanhã é elogiado, faz parte do futebol”, disse o treinador, que relembrou a campanha do Vitória no Brasileiro de 2016.

“Os mesmos que me vaiaram hoje foram os mesmos que me aplaudiram quando a gente salvou o Vitória do rebaixamento na Série A do Brasileiro. Nós pegamos o time em 18º, atrás do Internacional e do Figueirense, e ficamos na Série A do Campeonato Brasileiro”, afirmou.

Permanência garantida?

Com contrato até dezembro de 2017, Argel deixou para a diretoria falar sobre o assunto ‘fica ou não fica’. “Isso tem que perguntar para o presidente [Ivã de Almeida] ou para o Sinval [Vieira, diretor de futebol]”, declarou o treinador. “Já estão até me colocando em outros clubes, não conversei com ninguém. Estou bem empregado, e vida que segue”, acrescentou.

Argel nega ‘bate-boca’ com diretor

O técnico rubro-negro ainda aproveitou a coletiva para desmentir um boato de que ele teria discutido com o diretor de futebol, Sinval Vieira, após a chegada aos vestiários.

“A gente conversou sobre o jogo. O Sinval é um cara por quem tenho uma admiração muito grande, mostramos junto esse grupo de trabalho. Sou um funcionário do clube, procuro fazer meu trabalho, e a gente conversou uma coisa normal, de partida, de jogo. Ele falou que não tinha gostado da partida, mas não houve bate-boca nenhum”, completou.