Corinthians luta contra números e euforia da torcida para manter série perfeita
Os números do Corinthians até agora no Brasileirão impressionam, decorridos quase um quarto da competição. E é justamente contra as estatísticas extremamente favoráveis e a euforia que elas causam no seu torcedor que o técnico Tite luta para manter a série perfeita na competição.
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“A equipe teve maturidade, pois jogou também com a pressão do seu torcedor e a empolgação que vem de fora”, reconheceu o treinador, que tem uma simples determinação para manter a boa fase: foco. “Se o atleta não ficar focado, começa a achar que é o bom, que não precisa correr e dar passe, pois outro irá fazer por ele”, justificou.
Seis vitórias seguidas. Nove partidas sem perder (18 se for levado em consideração o Brasileirão do ano passado). Melhor defesa. Segundo melhor ataque. Perfeito no Pacaembu. Quase perfeito fora. 93% de aproveitamento, número recorde na história dos pontos corridos em nove rodadas. Seis pontos de diferença para o segundo colocado, o Flamengo.
Estes dados citados no parágrafo acima ilustram a fase atual do Corinthians do técnico Tite, que chegou ao fundo do poço após a vexatória eliminação ainda na Pré-Libertadores, deu sinais de recuperação com o vice-campeonato paulista, e agora desfruta seu melhor momento na temporada.
O treinador do Corinthians reconheceu que a boa fase só pôde ser alcançada porque houve um apoio ao seu trabalho na hora mais difícil do ano, e agradeceu publicamente ao presidente do clube Andrés Sanchez por conta disso.
“Quero fazer um agradecimento público tanto ao Andrés e a diretoria que confiou no meu trabalho...se tenho tempo para fazer meu trabalho, vou aumentar. Se tenho carinho, vou aumentar... tudo isso para retribuir a essa confiança”.
Tal sequência perfeita fez Tite até ser questionado sobre se existe a possibilidade de terminar o Brasileirão invicto, tamanha euforia gerada pela boa fase corintiana. E ele tratou de acalmar os ânimos. “São 38 jogos. Se não é impossível, é quase. Gostaria que fosse, mas tá louco. Com o nível técnico que se tem, se não é impossível, é quase”, repetiu.
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