Sem referências ofensivas, Palmeiras se rende à dependência em Marcos Assunção
O Palmeiras há tempos tem em Marcos Assunção sua principal opção de ataque. Os gols nascidos em cobranças de faltas do volante se tornaram corriqueiros e motivos de reclamação dentro do próprio elenco. A ausência dos principais jogadores ofensivos para o clássico contra o Santos, domingo, às 16h, na Vila, aumenta a dependência em Assunção.
Artilheiro do Palmeiras, com 7 gols, Luan está suspenso para o jogo na Baixada. Valdivia serve à seleção do Chile. Kleber se recupera de tendinite no joelho e está praticamente descartado.
Dos últimos quatro jogos no Brasileirão, o Palmeiras marcou quatro vezes, sendo três vezes em lances de bola parada cobrada por Assunção.
"A gente não pode nunca deixar de pensar em se classificar para a Libertadores. Eu ainda nunca perdi na Vila, mas a gente sabe que jogar lá é sempre muito difícil", comentou o meio-campista de 36 anos.
Dos 58 jogos disputados pelo Palmeiras na temporada, Assunção ficou fora de apenas seis partidas. A importância do volante no setor ofensivo é contestada por Kleber, que considera limitadas as alternativas de ataque do Palmeiras em meio à prioridade pela bola parada.
"Sou um cara que não bebo.. se eu fosse um cara baladeiro e gostasse tanto de gandaia eu não chegava a essa marca tão rápido. Um cara com 35 anos tem de se cuidar. Eu não saio muito, eu tenho família, 2 filhos.. se eu sair todo dia minha esposa me larga. Eu sou profissional, tento fazer as coisas da melhor forma possível. Não fico fora de treinamento".
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