Cruzeiro acompanha com interesse conflito entre Kleber e o Palmeiras

Como parte interessada no assunto, já que possui 50% dos direitos econômicos do jogador, o Cruzeiro vai acompanhar a definição do futuro do atacante Kleber, que se desentendeu com Felipão e foi afastado do jogo em que o Palmeiras empatou com o Flamengo, em 1 a 1. Apesar dessa posição, manifestada pelo presidente eleito Gilvan de Pinho Tavares, o clube celeste considera que não é momento para se cogitar a volta do Gladiador.

“O Kleber só poderia, ser for o caso de voltar, atuar pelo Cruzeiro em 2012, porque já fez mais de sete partidas em outros clubes, então, jamais a gente pensaria nisso agora, mesmo porque não queremos falar nada, nem conversar nada, que possa trazer desestabilidade ao nosso plantel. Os jogadores estão imbuídos dessa vontade de sair dessa situação incômoda na tabela. Não é momento de se conversar nisso”, afirmou.

Segundo o dirigente celeste, o Kleber teve um desentendimento no Palmeiras e é preciso aguardar para ver o desenrolar da situação. “Não se sabe nem o que ele (Kleber) está pensando, e nós da diretoria sequer ventilamos isso nessa momento”, observou Gilvan Tavares, ao ser indagado se o Cruzeiro teria interesse na volta do Gladiador à Toca da Raposa II.

“O Cruzeiro tem 50% dos direitos do Kleber, mas não é momento de se conversar não há possibilidade dele vir agora. Posteriormente, evidentemente que o Cruzeiro tem interesse no que for acontecer com esse atleta, claro pelo percentual que o Cruzeiro detém dos direitos federativos dele, mas não conversamos com treinador, diretor de futebol, não houve nenhuma manifestação dentro do Cruzeiro”, salientou.

Gilvan Tavares manifesta a preocupação em criar um fato negativo para o atual grupo de jogadores em função do time estar brigando contra o rebaixamento. Após o empate com o Bahia, em 0 a 0, na noite de quarta-feira, a equipe cruzeirense passou a 31 pontos, mas continua na 16ª colocação, a primeira fora da zona de degola.

“Não é momento para falar em jogadores que não estão no elenco, para não desestabilizar o plantel. Não vamos criar situação para desestimular esse ou aquele jogador do Cruzeiro, dizendo que estamos trazendo outro jogador para a posição dele. Depois vamos ver o que será feito com o atleta e vamos defender o nosso interesse econômico”, comentou.

Segundo Gilvan Tavares, o mesmo se aplica ao lateral-esquerdo Ávine, do Bahia. O dirigente não quis confirma um possível interesse pelo jogador, especialmente por se tratar de atleta do adversário do Cruzeiro. Os dois time se enfrentaram na noite da última quarta-feira.

“Jamais conversamos com ele (Àvine), jamais mandamos fazer contato com empresário e não faríamos isso com o Bahia, nosso adversário direto. O Cruzeiro sempre foi ético”, afirmou o presidente eleito. Segundo ele, caso o Cruzeiro venha, no futuro, tentar a contratação desse jogador, seria mediante um entendimento direto com o Bahia, nunca de outra forma.