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Jogadores assumem responsabilidade e defendem união em protesto por João Vitor

Deola faz defesa contra o Flamengo. Goleiro defende protestos dos jogadores por João Vitor - Fernando Maia/UOL
Deola faz defesa contra o Flamengo. Goleiro defende protestos dos jogadores por João Vitor Imagem: Fernando Maia/UOL

Do UOL Esporte

Em São Paulo

13/10/2011 00h58

Os jogadores do Palmeiras confirmaram o protesto em defesa do volante João Vitor na noite de terça-feira e assumiram as responsabilidades por se negarem a passar a noite na concentração. Eles afirmam que estão unidos e que a adesão do grupo foi total.

“Ninguém é capaz de julgar se nossa atitude foi correta ou não. Mas foi uma forma de estar junto com o João Vitor, um protesto nosso. Foi adesão total. Um preferia vir, outro ficar. Mas o grupo escolheu isso. Se foi a melhor atitude, não sei. Cabe a nós arcar com as consequências”, disse o goleiro Deola, após o empate por 1 a 1 com o Flamengo, no Engenhão.

Na noite de terça-feira, os atletas cobraram a diretoria para que tomasse uma atitude rígida em relação às agressões ao colega de grupo. Kleber foi quem mais ficou irritado e discutiu rispidamente com o vice de futebol Roberto Frizzo. O atleta desrespeitou a ordem do dirigente para entrar no ônibus que partia em direção a um hotel na Zona Norte de São Paulo, pegou seu carro e foi para casa, seguido pelos outros jogadores.

Felipão se irritou com a falta de comando da diretoria e falou até em demissão. O treinador pediu o afastamento do atacante e ameaçou deixar o cargo, caso Kleber viajasse com a delegação para o Rio de Janeiro na manhã desta quarta.

Apesar da confusão, o time conseguiu manter o foco e arrancou um empate fora de casa. O zagueiro Henrique exaltou a união do grupo diante dos problemas internos. “Sabemos da capacidade que temos, nos unimos mais com esses episódios, nos fechamos e conseguimos colocar isso em campo”, disse.

 

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