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Celso Roth ignora crise do Palmeiras e quer Grêmio atento a "Sir Felipão"

Luiz Felipe Scolari vive crise no Palmeiras e é chamado de "Sir" pelo técnico do Grêmio - Fernando Maia/UOL
Luiz Felipe Scolari vive crise no Palmeiras e é chamado de "Sir" pelo técnico do Grêmio Imagem: Fernando Maia/UOL

Marinho Saldanha

Em Porto Alegre

08/11/2011 18h20

"Sir Felipe", assim Celso Roth se referiu ao técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari. Mesmo em meio a uma crise, o comandante gremista pediu atenção ao trabalho do oponente do próximo domingo. Segundo Roth, que trabalhou como preparador físico de Felipão, o técnico é 'hors concours'.

O início da carreira de Roth ocorreu pelas mãos de Felipe. No interior do Rio Grande do Sul, ambos estiveram juntos. Em 1987, no Grêmio, o atual técnico era preparador físico, e o palmeirense coordenava a equipe que conquistou o Gauchão.

"Independente de qualquer coisa ou circunstância, estamos falando do Felipe, eu até diria o 'Sir Felipe'. Ele é hors concours. Independente de estar assim ou assado. A qualidade é indiscutível. O jogo de domingo será muito difícil. Além dele tem o grupo do Palmeiras. Vamos nos preparar e sabemos de tudo sobre o jogo", disse Roth.

O título britânico destinado aos "que tem alguma coisa", popular aos cavaleiros da era feudal, causou dúvida. Celso não mostrou reverência, mas um tom irônico. A citação ao ex-técnico gremista e da seleção brasileira lembrou a passagem dele pelo Chelsea, onde não foi feliz.

O encontro repetirá o primeiro jogo de Roth no comando gremista em 2011. Neste ano, ele teve partida inicial em São Paulo. Em momento diferente, o duelo terminou 0 a 0 e foi comemorado pelos gremistas.

"Temos chances, e temos que seguir trabalhando para buscar o melhor. A motivação temos que mostrar no dia a dia. Faltam cinco jogos e vamos crescer", comentou.

Grêmio e Palmeiras se enfrentam neste domingo, às 17h (horário de Brasília), no Olímpico. O jogo vale pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. As dificuldades no rival do clube gaúcho são evidentes. Há quatro jogos que os palmeirenses não sabem o que é sequer um empate.