Festa do Brasileirão encolhe por funcionalidade e contra manifestações de arquibancada
Realizada pela primeira vez na história em São Paulo, a festa de premiação aos melhores do Campeonato Brasileiro acontecerá no dia 5 de dezembro em uma versão de moldes reduzidos, que busca conferir mais funcionalidade de execução e ainda amenizar as eventuais manifestações clubísticas entre os convidados.
Até este ano, a festa do Craque do Brasileirão teve todas as suas edições realizadas no Rio de Janeiro, em eventos para mais de 3 mil pessoas. Em algumas ocasiões, manifestações típicas de arquibancada provocaram constrangimento entre convidados e jogadores.
Por isso, CBF e organização procuraram um modelo que minimize efeitos de vaias a jogadores ou coros de torcida. A festa deste ano em São Paulo será realizada para apenas 700 convidados, no Auditório Ibirapuera.
No último ano, por exemplo, o corintiano Andrés Sanchez fez uma provocação ao campeão Fluminense e ouviu vaias e ofensas de volta. Bandeiras do clube carioca foram agitadas na plateia, e o cartola acabou abortando seu discurso. Gente da organização diz que o incidente pegou mal, pois o então presidente Lula também estava no palco.
Em anos anteriores aconteceram outros incidentes, como em 2008, quando o ex-árbitro Carlos Eugênio Simon quebrou o protocolo ao discursar em defesa de um colega de apito, acompanhado por fortes vaias.
A CBF ainda anunciou que a partir de 2011 a festa do Brasileiro não terá sede definitiva e passará a rodar por capitais brasileiras.
A festa deste ano acontecerá na noite de 5 de dezembro, um dia depois da última rodada do Brasileiro. A condução da premiação estará nas mãos dos globais Luciano Huck, Thiago Leifert e Glenda Koslowski, com direção-geral de Jaime Monjardim, mentor de novelas da mesma emissora.
Neste ano, a organização do Craque do Brasileirão foi entregue à DC Set, empresa que recentemente produziu o show de Roberto Carlos em Jerusalém. A direção-artística estará a cargo de Jorge Espírito Santo e a musical nas mãos de Guto Graça Mello.
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