Dorival aprova entrada de garotos, mas quer time encorpado para dar nova chance

Fred, Mike e Maurides. O Internacional terminou o jogo contra o Fluminense com três garotos do meio para frente. A presença deles foi uma contingência, fruto das várias ausências. E são exatamente estes desfalques que não deixam Dorival Júnior definir quando a nova geração poderá ter outra chance.

O raciocínio do técnico é de que para lançar um jogador da base é necessária uma equipe mais rodada. Capaz de sustentar alguns deslizes do jovem no decorrer da partida. Assim, na visão de Dorival, empilhar caras novas no meio de uma série de problemas por lesão é inviável.

“Eu pretendo [usar mais o trio que terminou a partida no Engenhão]. Eu pretendo. Estes garotos estão trabalhando forte e precisam de espaço. O conveniente não seria gora. Teria que ser com mais gente em campo, para dar sustentação a eles. Eu optei por não entrar com o Fred, pois a equipe poderia não dar sustentação para ele. Eu gosto de colocar garotos, mas quando a equipe pode sustentar eles”, disse Dorival.

Fred foi o primeiro a entrar. E até uma hora antes do jogo no Rio de Janeiro, disputava vaga com Marcos Aurélio, chegando a treinar como titular. Perdeu o páreo exatamente pela idade: 19 anos. Depois dele foi a vez de Mike. E mais além Maurides.

“No segundo tempo você até arrisca, mas colocá-lo [Fred] antes seria um risco maior. Muito grande. Lançar por lançar é simples, mas a responsabilidade é de não queimar etapas na carreira destes meninos”, discursou o técnico.

Com oito pontos, o Internacional volta a campo no sábado, contra o Botafogo, em Porto Alegre. Nesta partida o Colorado já terá os retornos de Oscar, Guiñazu e Leandro Damião – que estavam servindo as seleções de Brasil e Argentina.