Se mantiver média, Barcos precisa de mais 16 jogos para ganhar churrasco de Felipão

Hernán Barcos fez uma promessa assim que desembarcou no Brasil: fazer 27 gols com a camisa do Palmeiras. O jogador tem animado os seus torcedores e mostrado que pode cumprir a meta até o fim do ano. Em tom de brincadeira, na primeira coletiva de imprensa concedida após a chegada do argentino, Felipão brincou: "Pago um churrasco se ele fizer isso". 

Com 19 gols marcados em 36 jogos disputados, o camisa 9 precisará de mais 16 jogos para alcançar a sua promessa caso mantenha a média 0,52 gol por jogo. Nesta quarta-feira, ele fez os dois gols da vitória por 2 a 1 em cima do Botafogo. Esse foi seu quarto gol contra os alvinegros em dois jogos.

Suas boas atuações já chamaram até a atenção da mídia argentina, que começa a considerar a hipótese de dar uma chance para o jogador que já tem planos de se naturalizar equatoriano para disputar a Copa do Mundo de 2014. 

"Não sou eu que tenho feito gols no Botafogo, é o time que tem jogado bem diante do Botafogo. O time deles é muito bom, mas eu tenho aproveitado todas as chances que eu tenho, todo o espaço que me abrem", disse El Pirata, que teria uma média ainda maior caso os jogos em que ele saiu do banco de reservas não entrassem para a conta. A média iria de 0,52 para 0,56. 

A meta ainda poderia estar a sete gols de ser atingida caso a arbitragem não tivesse errado de maneira estranha no jogo de quarta-feira no Engenhão. Hernán Barcos recebeu a bola em plenas condições de aumentar a vantagem. O argentino fez o terceiro gol após lindo lance na pequena área e não pôde comemorar pelo erro do bandeira.

Essa é a terceira vez em quatro jogos consecutivos que o Palmeiras faz reclamações da atuação da arbitragem. Até por causa disso, Felipão afirmou que Barcos fez três e não dois gols no Engenhão.

Via assessoria de imprensa, o time paulista ainda afirmou que sua diretoria tem agido constantemente para corrigir as atuações dos “homens de preto” nos jogos do Palmeiras. O gerente de futebol, César Sampaio, e o vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo, já foram mais de uma vez ao Rio de Janeiro fazer reclamações formais na CBF (Confederação Brasileira de Futebol).