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Palmeiras reforça segurança no aeroporto e foge de 'torcida fantasma' na volta a São Paulo

Palmeiras reforça a segurança, com o apoio da PM, na volta após a derrota para o Vasco - Danilo Lavieri/UOL
Palmeiras reforça a segurança, com o apoio da PM, na volta após a derrota para o Vasco Imagem: Danilo Lavieri/UOL

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

13/09/2012 11h15

Em crise após mais uma derrota, a 14ª em 24 rodadas no Brasileiro, o Palmeiras desembarcou na manhã desta quinta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sob um forte esquema de segurança. Um ônibus entrou na pista de pouso para apanhar comissão técnica, jogadores e dirigentes, entretanto membros de organizadas não apareceram para protestar depois do revés por 3 a 1 para o Vasco, no Rio de Janeiro.

Seis policiais de moto, seis seguranças particulares e uma base móvel da PM se posicionaram na porta de saída de Congonhas. Outra medida de segurança foi utilizar um ônibus ‘à paisana’. O clube tem seu veículo personalizado, com o distintivo alviverde, porém nesta quinta foi alugado um ônibus de uma empresa de transporte. Toda estratégia acabou sendo inútil, porque torcedores não foram ao aeroporto.

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A expectativa agora gira em torno do futuro do técnico Luiz Felipe Scolari. Atônito com a fraca atuação em São Januário, o gerente de futebol César Sampaio afirmou que conversará com seus superiores para definir a situação ainda nesta quinta. Nos bastidores de Palestra Itália, pessoas influentes afirmam que a demissão será anunciada nas próximas horas.

Ainda no Rio, Felipão mostrou um conformismo que nunca foi visto nas últimas rodadas. “Pelo estado anímico que me apresento, pelas dificuldades que tenho com o grupo, tentei de uma forma ou outra e só vejo que existe uma dificuldade a mais. Vamos conversar, vamos ver o que acontece e tentar mudar algo pra domingo”, disse ele, para depois comentar a possibilidade de queda.

"Não (mancha meu currículo). Por quê? Trabalho todo dia com vontade, disciplina, organização, dedicação... Fazendo isso eu ainda tenho problema em enfrentar as dificuldade e não vejo nada disso ( sobre um possível rebaixamento ser uma mancha na carreira)".

A derrota acabou com o resto de apoio que Scolari tinha no Conselho Deliberativo do Palmeiras. Se antes a oposição via no treinador a única salvação da gestão de Arnaldo Tirone, hoje vê na mudança de comando uma chance do time respirar a 14 rodadas do fim do campeonato.

O Verdão é o penúltimo colocado no Nacional, com 20 pontos. Está sete atrás do Flamengo, o primeiro time fora da zona de rebaixamento. Neste domingo acontece o clássico contra o Corinthians, às 16 h, no Pacaembu.

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