Palmeiras reforça segurança no aeroporto e foge de 'torcida fantasma' na volta a São Paulo
Em crise após mais uma derrota, a 14ª em 24 rodadas no Brasileiro, o Palmeiras desembarcou na manhã desta quinta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sob um forte esquema de segurança. Um ônibus entrou na pista de pouso para apanhar comissão técnica, jogadores e dirigentes, entretanto membros de organizadas não apareceram para protestar depois do revés por 3 a 1 para o Vasco, no Rio de Janeiro.
Seis policiais de moto, seis seguranças particulares e uma base móvel da PM se posicionaram na porta de saída de Congonhas. Outra medida de segurança foi utilizar um ônibus ‘à paisana’. O clube tem seu veículo personalizado, com o distintivo alviverde, porém nesta quinta foi alugado um ônibus de uma empresa de transporte. Toda estratégia acabou sendo inútil, porque torcedores não foram ao aeroporto.
A expectativa agora gira em torno do futuro do técnico Luiz Felipe Scolari. Atônito com a fraca atuação em São Januário, o gerente de futebol César Sampaio afirmou que conversará com seus superiores para definir a situação ainda nesta quinta. Nos bastidores de Palestra Itália, pessoas influentes afirmam que a demissão será anunciada nas próximas horas.
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Ainda no Rio, Felipão mostrou um conformismo que nunca foi visto nas últimas rodadas. “Pelo estado anímico que me apresento, pelas dificuldades que tenho com o grupo, tentei de uma forma ou outra e só vejo que existe uma dificuldade a mais. Vamos conversar, vamos ver o que acontece e tentar mudar algo pra domingo”, disse ele, para depois comentar a possibilidade de queda.
"Não (mancha meu currículo). Por quê? Trabalho todo dia com vontade, disciplina, organização, dedicação... Fazendo isso eu ainda tenho problema em enfrentar as dificuldade e não vejo nada disso ( sobre um possível rebaixamento ser uma mancha na carreira)".
A derrota acabou com o resto de apoio que Scolari tinha no Conselho Deliberativo do Palmeiras. Se antes a oposição via no treinador a única salvação da gestão de Arnaldo Tirone, hoje vê na mudança de comando uma chance do time respirar a 14 rodadas do fim do campeonato.
O Verdão é o penúltimo colocado no Nacional, com 20 pontos. Está sete atrás do Flamengo, o primeiro time fora da zona de rebaixamento. Neste domingo acontece o clássico contra o Corinthians, às 16 h, no Pacaembu.
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