São Paulo adota cautela sobre anúncio oficial de Ganso e espera desfecho na segunda

O acerto entre São Paulo e Santos para que o meia Paulo Henrique Ganso seja jogador tricolor é questão de detalhes, mas a diretoria são-paulina tenta não atrapalhar o negócio com declarações muito otimistas sobre o tema. Na chegada do time ao estádio do Morumbi para o jogo deste sábado contra a Portuguesa, a cúpula do futebol não deu entrevistas e apenas Carlos Augusto de Barros e Silva, vice do clube, falou.

“Nós estamos confiantes, as negociações evoluíram bem, mas precisamos colocar tudo no papel antes de falar alguma coisa. Agora é consolidar isso no começo da semana”, afirmou Leco.

O temor da diretoria são-paulina é que declarações mais otimistas sobre o assunto possam irritar a direção santista e atrapalhar o desfecho das negociações. São Paulo e DIS, grupo de investimento de controla a carreira de Ganso, já concordaram em pagar os R$ 23,8 milhões exigidos pelo Santos – valor correspondente aos 45% da multa rescisória que pertencem ao alvinegro.

“São valores para um jogador de seleção, jovem e com uma qualidade técnica indiscutível. Vamos esperar”, reforçou Leco.

Tanto a empresa como o São Paulo não revelam como serão divididos o pagamento e a distribuição dos direitos econômicos entre ambos, mas o DIS deve ajudar no pagamento a ser feito ao Santos. As duas partes esperam que o Santos responda até segunda.

Entre São Paulo e Ganso está tudo certo. O jogador, inclusive, aceitou receber um salário menor no Morumbi. O atleta ignorou os R$ 420 mil mensais – somando ordenado e patrocínios – oferecidos pelo Santos, para ganhar entre R$ 300 e R$ 350 mil no Tricolor paulista, em um contrato de cinco anos.