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Tirone falta a evento na Arena Palestra e dirigentes do Palmeiras repudiam violência

Presidente do Palmeiras Arnaldo Tirone e vice de futebol Roberto Frizzo: sob pressão - Luiza Oliveira/UOL
Presidente do Palmeiras Arnaldo Tirone e vice de futebol Roberto Frizzo: sob pressão Imagem: Luiza Oliveira/UOL

Gustavo Franceschini e Carlos Padeiro

Do UOL, em São Paulo

17/09/2012 10h09

O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, era esperado para fazer a abertura do seminário “O Futuro dos Clubes de Futebol Brasileiros" às 9 horas desta segunda-feira na Arena Palestra Itália. Mas, um dia depois da derrota no clássico contra o Corinthians que ampliou de vez a revolta da torcida, o dirigente faltou ao evento sem dar satisfações.

O evento conta com a presença de representantes de outros clubes, além de especialistas em marketing esportivo. O anfitrião Tirone faria o discurso de boas vindas, mas, na sua ausência, coube ao vice-presidente do Palmeiras, Edvaldo Frasson, subir ao palco para abrir o seminário.

Em seguida, o vice-presidente financeiro do Palmeiras, Walter Munhoz, fez uma apresentação com vídeo e deu sequência ao evento. Nenhum dos dois soube explicar a ausência do presidente. Eles admitiram que não tinham discurso preparado e só tomaram as rédeas do seminário devido à falta de Tirone.

A saída dos dirigentes palmeirenses do evento foi marcada por muita pressão da imprensa e truculência dos seguranças que os acompanhavam. Perguntado se o presidente teria avisado sobre sua ausência, o vice Frasson respondeu: “Não sei, não falei com ele”.

Ao ser questionado se os dirigentes palmeirenses iriam reagir à crise fugindo da pressão, Frasson rebateu: “Ninguém está se escondendo”. O vice-presidente ainda tentou minimizar a situação: “É uma situação desagradável, mas o Palmeiras é grande e vai superar tudo isso”.

Depois de tentativa de invasão aos camarotes do Pacaembu, quebra-quebra no restaurante do vice de futebol Roberto Frizzo e pichação na fachada da loja oficial do clube, Walter Munhoz fez questão de pedir calma: “É claro que a gente entende a revolta da torcida, mas toda a violência deve ser repudiada”.