Ronaldinho foge de 'protesto fantasma', e Atlético-MG desembarca pela pista no Rio
O temor por provocações e manifestações violentas da torcida do Flamengo fez com que Ronaldinho Gaúcho evitasse passar pelo saguão do Aeroporto Santos Dumont na chegada ao Rio de Janeiro. O que se viu, no entanto, foi um protesto "fantasma", já que nenhum rubro-negro estava no local quando a delegação do Alético-MG desembarcou tranquilamente na capital carioca no final da noite desta terça.
Alguns membros de uma torcida organizada do time carioca chegaram a marcar presença no aeroporto por volta das 20h. Com medo de represálias da polícia, no entanto, os cerca de dez rubro-negros rapidamente deixaram o local.
FLA ADOTA PAZ EM REENCONTRO COM R10, MAS MEIA FAZ PACTO E VÊ GUERRA
Após acusações, promessas de “bala de canhão” e muito ataque nos bastidores na luta travada com Ronaldinho Gaúcho desde sua saída do clube em maio, o Flamengo quer paz para o reencontro desta quarta-feira. O discurso ameno do rubro-negro e a tentativa de minimizar o duelo no Engenhão, no entanto, não encontram eco no lado do jogador do Atlético-MG. Incomodado com a maneira como deixou a Gávea e com a perseguição sofrida a partir daquele momento, o jogador vê o duelo como uma guerra e fez um pacto com seus companheiros de time pedindo uma vitória como resposta aos cariocas.
"É melhor sair. Pensamos apenas em trazer as garotas de programa, as cachaças e fazer um protesto pacífico, mas a polícia vai achar que estamos arrumando confusão. Deixaremos o protesto para o Engenhão, na hora do jogo", disse um dos torcedores, que carregava um saco de moedas para arremessar no jogador, apesar do discurso de paz.
E o medo da torcida tinha fundamento. Um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro em parceria com o Atlético-MG. Em contato permanente com membros do clube mineiro, cerca de 15 policiais fortemente armados se preparavam para a passagem de Ronaldinho pelo saguão.
O fato acabou não ocorrendo em cima da hora e todos foram deslocados para a pista do Santos Dumont, onde fizeram a escolta até o hotel que a equipe ficará hospedada, na zona sul da cidade.
Apesar do discurso de que a partida desta quarta-feira seria "apenas mais uma importante" no campeonato, Ronaldinho também mostrou preocupação com sua chegada ao Rio e acionou três membros de sua equipe de seguranças particulares. Além deles, outros sete integrantes da delegação atleticana eram responsáveis por escoltá-lo em todo o trajeto.
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