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Entre dores e injeções, Valdivia comemora maior sequência de jogos na temporada

Valdivia comemora boa sequência de jogos com a camisa do Palmeiras - Leonardo Soares/UOL
Valdivia comemora boa sequência de jogos com a camisa do Palmeiras Imagem: Leonardo Soares/UOL

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

03/10/2012 19h43

Um dia de alegria e outro de dores. Tem sido assim a rotina de Valdivia nos últimos jogos com a camisa do Palmeiras. Por causa de incômodos em diferentes músculos da coxa, o chileno precisa se esforçar e cumprir uma rotina diferenciada em relação aos demais atletas. Tanto que o camisa 10 comemora após a partida contra o Millonarios na última terça-feira a maior sequência de jogos consecutivos. Foram sete disputas seguidas em que ele esteve em campo.

Se para jogadores como Hernán Barcos e Juninho, por exemplo, o número não é expressivo, para o meia a sequência precisa ser bastante comemorada. Até então, durante todo o ano de 2012, ele só conseguiu atuar em no máximo cinco rodadas seguidas.

"Essa dor no adutor apareceu na semana contra o Figueirense e eu joguei com muita dor. Agora, tenho tomado injeção para jogar. Hoje (quarta-feira) eu vim para treinar de manhã também. Às vezes, não tem nem jeito de eu treinar porque é muita dor, mas estou indo assim mesmo. Só faltam dois meses para o campeonato acabar e com essa situação que a gente está precisamos ir além de qualquer situação", disse o jogador.

E a sequência do jogador só não é maior por causa do cartão amarelo que tirou o atleta do jogo contra o Grêmio. No jogo deste sábado, ele ainda terá outra marca para comemorar no time do Palestra Itália. Serão 100 jogos pelo Campeonato Brasileiro somando as duas passagens.

Neste torneio, aliás, Valdivia tem o rótulo de segundo jogador mais caçado dentro de campo, só atrás de Neymar. Segundo o levantamento exposto pelo clube, são 4,7 faltas por jogo, contra 7,4 do jovem santista.

Essas estatísticas, aliás, servem de base para Valdivia se defender das críticas que vinha sofrendo desde o início do ano, especialmente durante a fase ruim do Palmeiras, quando o time estava ainda mais longe de sair da zona do rebaixamento,

"A chegada do Gilson me deu uma razão. Assim que ele chegou, ele disse que sempre um time tem dois ou três jogadores que você se preocupa mais e ele disse que eu sou um deles. Então, como eu falei, agora eu preciso agradecer e corresponder. Nos últimos 12, 13 jogos, fiquei um fora por causa de um cartão só. Então é até engraçado, porque quando eu fico fora de um treino ou dois vocês (imprensa) vocês já colocam que fica fora por contusão na coxa esquerda. E eu já falei que não tem nada a ver! Mas é moda falar da minha coxa, não é? Mas vocês têm de saber que quando eu fiquei fora foi para tratar. Eu nem posso falar a palavra que queria, mas meu adutor está daquele jeito", resumiu o jogador.

Nesta quarta-feira, por exemplo, Valdivia não treinou com os demais jogadores. Enquanto os reservas fizeram um coletivo contra o time B, o jogador fez fortalecimento muscular e fisioterapia. A intenção é estar perto do 100% para enfrentar o São Paulo no Estádio do Morumbi, no sábado, às 16h.