Topo

Sampaio diz que não usará mala branca para evitar queda: "Pagaremos pela incompetência"

"Acho que isso não seria digno da grandeza da instituição Palmeiras", disse o gerente - Danilo Lavieri/UOL Esporte
"Acho que isso não seria digno da grandeza da instituição Palmeiras", disse o gerente Imagem: Danilo Lavieri/UOL Esporte

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

13/11/2012 19h28

O Palmeiras deixou de depender apenas das próprias forças para evitar o seu segundo rebaixamento para a Série B do Brasileiro em um período de dez anos. Além de não poder mais perder, o time ainda precisa torcer contra Bahia, Portuguesa e Sport.

Mesmo assim, o gerente de futebol, César Sampaio, afirma que não incentivará a diretoria a pagar a chamada mala branca para os adversários desses outros três times que ainda têm possibilidade matemática de serem rebaixados.

“Eu não gosto disso. Eu sei que existe, mas não gosto disso. Já convivi com isso, de ver a mala branca, mas nós queremos cair ou permanecer pelo próprio mérito. E eu acho que isso não seria digno da grandeza da marca, da instituição, do Palmeiras. Temos que pagar o preço da nossa incompetência e não podemos transferir responsabilidade”, disse o gerente.

Apesar disso, a mídia já noticiou duas ocasiões de mala branca nas duas últimas rodadas. O comentarista da TV Bandeirantes e ex-jogador Denílson afirmou que o Palmeiras ofereceu dinheiro para que a Portuguesa vencesse o Bahia.

Depois, Menon, colunista do UOL Esporte, afirmou que o Palmeiras havia pago ao Figueirense na última rodada para que o time de Santa Catarina, já rebaixado, vencesse o Sport, na última rodada que aconteceu no domingo.