Ferj diverge de Flu por local das torcidas no Maracanã e envia oficio a CBF
A reunião para definir detalhes operacionais do clássico entre Fluminense e Vasco, no próximo domingo, no Maracanã, terminou sem consenso na tarde desta terça-feira, na sede da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro). A entidade pediu que os setores clássicos das torcidas fossem mantidos por questões de segurança, mas o Fluminense, mandante da partida, foi contrário. Novo encontro foi agendado para esta quarta-feira e um ofício foi enviado a CBF pela federação. As vendas pela internet continuam.
A torcida do Vasco costumava ficar do lado direito das cabines de televisão, enquanto o Fluminense habitualmente se concentrava do lado oposto, na rampa do Bellini. As posições, porém, foram invertidas após o acordo do Tricolor com o consórcio que administra o Maracanã. No ofício, a Ferj se exime de responsabilidade pela realização da partida nos termos tricolores e diz que não teve conhecimento de detalhes do contrato assinado pela equipe das Laranjeiras com a Complexo Maracanã.
FERJ PEDE MANUTENÇÃO DO LADO DAS TORCIDAS EM OFÍCIO A CBF
O Vasco também não ficou satisfeito com a postura do rival e deixou a reunião reclamando que a alteração, sem tempo para testes, poderá causar problemas de segurança. O Fluminense foi representado pelo gerente de Arenas Carlos Eduardo Moura, que criticou o fato do contrato com o consórcio não ter sido respeitado. Ele deixou o local antes do final da reunião.
As reformas iniciadas em 2010 no Maracanã aumentaram o número de entradas para seis. Antes, apenas quatro acessos recebiam os torcedores. Os instrumentos musicais e bandeiras com mastro, a principio serão permitidos para o confronto.
A equipe das Laranjeiras já vende entradas para o setor desde a última segunda-feira, com exclusividade para sócios. O ofício também pede a apresentação de um Plano de Ação e Contingência estabelecido pela PM nos próximos 30 dias para a mudança de local das torcidas na arena.
Rixa antiga
A relação entre Fluminense e a Ferj é ruim desde o ano passado, com troca de alfinetadas. Nesta temporada, o presidente da entidade, Rubens Lopes, fez duras criticas ao clube carioca dizendo que ele havia 'boicotado' a festa do Campeonato Carioca e desprestigiado a competição. As declarações foram duramente rebatidas pelo departamento de futebol tricolor.
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