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Emerson evita provocar São Paulo em crise para não levar bronca de Tite

Atacante postou recentemente mensagem irônica direcionada ao São Paulo - Flavio Florido/UOL
Atacante postou recentemente mensagem irônica direcionada ao São Paulo Imagem: Flavio Florido/UOL

Gustavo Franceschini

Do UOL, em São Paulo

24/07/2013 13h07

No dia em que o São Paulo entra em campo para tentar evitar o 11º jogo seguido sem vencer, Emerson foi escalado pelo Corinthians para conceder entrevista coletiva. A poucos dias de um novo clássico com o rival tricolor, o atacante foi massacrado com perguntas sobre o crise instalada no Morumbi, mas evitou provocações para não levar uma bronca do chefe.

“Pediram para eu pegar leve. Não deixam eu vir para cá [sala de entrevistas], venho uma vez por... Pediram pra eu ser tranquilo. A ordem veio. Depois tem uma salinha lá que o bicho pega”, disse Emerson, para logo explicar quem o cobraria em caso de um “exagero”.

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“Ele [Tite] já me deu umas duas broncas, e levar bronca não é legal. Mas é que o Tite tem uma postura muito respeitosa. Qualquer coisa que possa magoar ele não gosta. Imagina o Rogério fazendo brincadeira com a gente que está lá trabalhando? É que eu não consigo [não fazer], é mais forte, mas especialmente hoje eu vou me comportar”, emendou ele.

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Emerson, de fato, escapou bem das questões. Até agora, neste ano, o Corinthians enfrentou o São Paulo em quatro oportunidades: venceu três e empatou uma, justamente quando eliminou o rival do Paulista na semi, nos pênaltis. Após o último triunfo, o título da Recopa, o atacante chegou a provocar pelo Twitter, mas contemporizou ao ser lembrado do assunto.

“Aquilo ali foi uma brincadeira com alguns amigos são-paulinos e nada a ver com instituição. Embora seja provocador, ali foi para um grupo de são-paulinos. Lógico que estava sabendo que vocês pegariam a deixa pra dar uma esquentada, mas foi uma brincadeira com amigos”, disse Emerson.

Na época, ele escreveu “Que dó, que dó das...”, referência à frase sobre as “formiguinhas” que ele mesmo havia postado no ano passado, após uma vitória contra o Palmeiras.

Emerson não conseguiu, no entanto, passar ileso. Político, ele disse torcer pelo fim da crise no São Paulo, disse não querer ver o rival na Série B, mas foi ácido ao dar um palpite sobre quem vai vencer o jogo dos tricolores contra o Inter, nesta quarta. “O jogo vai ser aonda?”, disse ele. “No Morumbi”, respondeu o repórter. “Então, Inter”, emendou o Sheik, arrancando gargalhadas.

Ele também voltou à passagem do Corinthians na Libertadores e disse que os jogos contra o San José, marcado pela morte do jovem Kevin, e o segundo contra o Boca, da eliminação, foram os piores de sua carreira. Ainda incomodado com os erros no Pacaembu, ele chamou o árbitro Carlos Amarilla de “zé mané”, “babaca” e “idiota”.

No fim, o repórter que faria a última pergunta ressaltou que estava ao lado da “polícia”, uma referência à assessoria de imprensa, que cobrava o fim da entrevista. Emerson se assustou. “Pensei que fosse outra polícia. Assim você me assusta”, disse ele, aos risos, brincando com o próprio histórico conturbado.

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