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Renato Gaúcho usa 'democracia', resgata união e vê crescimento do Grêmio

Renato Gaúcho vê crescimento do Grêmio a partir de "democracia" e união do grupo - Lucas Uebel/Preview.com
Renato Gaúcho vê crescimento do Grêmio a partir de 'democracia' e união do grupo Imagem: Lucas Uebel/Preview.com

Do UOL, em Porto Alegre

18/08/2013 06h00

O Grêmio de hoje em nada lembra o do começo do Brasileiro. Um grupo desacreditado, vivendo sob a sombra do comando técnico e tropeçando repetidamente se tornou, agora, um elenco unido, confiante e com liberdade para opinar. Renato Gaúcho utilizou a 'democracia' para resgatar a coletividade gremista e vê seus atletas viverem a melhor fase no certame nacional.

Pela primeira vez o Grêmio conquistou três vitórias seguidas, e ainda marcando 9 gols e sofrendo apenas 2. O salto de qualidade colocou o time em terceiro na classificação e, independente do complemento da rodada, garantido no G-4.

O trabalho realizado por Renato, que assumiu o Grêmio no início de julho, remete ao dito em sua apresentação. O ex-atacante lembrou que um elenco precisa de alegria, confiança, 'carinho'. E assim procedeu no comando da equipe. Em vez de cobrança, orientação. Em vez de ordens, conversas com os jogadores para que eles também opinem sobre o time. A condição de igualdade entre comandante e comandados resultou em uma parceria facilmente percebida nas declarações dos atletas.


"O jogador se sente até mais importante por poder opinar sobre onde e como quer jogar. Isso é algo muito importante na relação com o treinador", elogiou Kleber Gladiador. "O mais importante para o jogador é a confiança. E isso se tem agora. Se não tem confiança se pode tentar e tentar que não sai nada. Quando tem, as coisas funcionam", completou Barcos.

"Muitas vezes tem que falar com o jogador sobre o esquema. Eles têm o direito de opinar. É importante trocar ideias, dividir essa responsabilidade com eles. Não dá para chegar, mandar e acabou. Não. Eu falo com eles. Logo que cheguei vi um grupo fechado. Hoje não. Eles brincam, conversam, opinam. E estamos vendo os resultados", acrescentou Renato Gaúcho.

O grupo do Grêmio, de fato, não parecia nada unido sob comando de Vanderlei Luxemburgo. As declarações que atualmente citam parceria e solidariedade entre as partes do grupo, no passado tinham tom de reclamação.

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"Temos que nos manter entre os primeiros. Não importa quem jogue. Tivemos uma sequência de vitórias com o grupo reduzido. Não interessa o nome, mas a vontade. A força do trabalho e do grupo está aparecendo", ressaltou Barcos.

De folga neste domingo, os jogadores do Grêmio retomam os trabalhos na segunda-feira. O elenco, no entanto, não voltará a Porto Alegre. Na quarta-feira o compromisso será em Santos, pela Copa do Brasil. Contra o alvinegro do litoral paulista, os gremistas abrem as oitavas do torneio, às 19h30, na Vila Belmiro.

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