R. Oliveira e Prass trocam farpas e acusações de agressão

O clima esquentou clássico entre Palmeiras e Santos: ao sair do gramado e passar por Ricardo Oliveira, que dava entrevista, o goleiro alviverde Fernando Prass deu um encontrão no atacante santista. Depois, na zona mista, mostrando irritação, disse que foi agredido pelo adversário.

“Em um lance sem bola, ele me agrediu pela costas. Provocação, disputa de bola, são coisas normais, mas agressão sem a bola não é. Não cabe a mim julgar, precisa pegar as imagens, o STJD pode pegar as imagens e analisar”, afirmou Prass.

O goleiro ainda negou que tenha revidado o ato no final do jogo. Disse que esbarrou em um jogador do Santos que dava entrevista mas nem chegou a ver quem era – se tivesse percebido que era Ricardo Oliveira, talvez a coisa até esquentasse de vez.

“Nem vi que era ele. Se tivesse visto, sinceramente, pode ser que eu fosse tirar satisfação, algo pior do que esbarrar”.

Ricardo Oliveira negou que tenha agredido Prass, e também deu sua versão dos fatos.

“O Fernando Prass está reclamando de lealdade naquela bola que ele sai e disputa comigo, aí pega no meu pescoço depois de tirar a bola. Agora eu dando entrevista e ele passa e me chuta por trás”.

Os dois deram entrevista lado a lado na zona mista, mas não se falaram, nem sequer se cumprimentaram. “Não tenho nenhum motivo para cumprimentar”, disse Prass. Ricardo Oliveira minimizou o incidente, mas não sem antes alfinetar: "Acho que foi a rivalidade, é normal. Pode ser um ressentimento da final, da cavadinha que acertei. É uma situação um pouco diferente do que estamos acostumados a ver no futebol"